Quinn Simmons surpreende e vence etapa 3 em San Juan

Luiz Papillon

Em uma etapa que Vinicius Rangel foi novamente destaque puxando o pelote por muito tempo, o estadunidense Quinn Simmons atacou no final para escapar e vencer solo no autódromo de Villicum. O veterano Max Richeze foi segundo enquanto o irlandês Sam Bennett completou o pódio.

Pódio da Vuelta a San Juan Etapa 3 - Captura TV
Pódio da Vuelta a San Juan Etapa 3 – Captura TV

Vuelta San Juan – Etapa 3

Etapa plana é sempre aquela luta entre a fuga e o pelote para uma chegada em sprint mas hoje a história foi diferente. Como a chegada tinha uma subida para entrar no autódromo de Villicum em San Juan. Os escapados chegaram a ter cinco minutos de vantagem mas sucumbiram ao pelote restando 34km para o fim da prova.

Os ataques começaram só no finalzinho da prova a 4.7km com Simone Bevilacqua (Eolo Kometa), logo adiante uma queda no pelote deu uma quebrada no rítimo. Assim o grupo ficou reduzido e esticou na tentativa de  conseguiu neutralizar o italiano. O pelote alcançou o italiano na reta do autódromo. Só que nesse momento a “cabeça” do pelote estava meio “cheia” e foi quando Quinn Simmons se aproveitou e atacou e foi seguido por Max Richeze.

Sem reação imediata do pelote Simmons conseguiu abrir e controlou para que o velocistas argentino não o alcançasse. Atrás os sprinters  foram lançados mas não conseguiram bater a dupla da ponta com Simmons confirmando a vitória com Richeze em segundo e Sam Bennett completando o pódio. Com o resultado Bennett seguiu líder da Vuelta a San Juan.

Vinicius Rangel e o posicionamento no pelote

É difícil dizer quais as metas estabelecidas por cada equipe para o ciclista. Contudo é de se estranhar o esforço desperdiçado ou gasto por Vinicius Rangel em momentos pouco importantes para sua equipe. Além disso fica a sensação de que Rangel corre sozinho pois ao invés de estar com sua equipe junto de seu capitão, o jovem campeão brasileiro subia para a cabeça do pelote para puxar o grupo.

Notamos como a Movistar foi “quebrada” para o Sprint

Isso provavelmente aconteceu pela “ordem” de manter determinado ritmo no pelote, ou seja trabalhar contra a fuga. O trabalho foi elogiado pela equipe que citou o trabalho de Rangel em suas contas oficiais.

No momento onde efetivamente se fazia necessária a puxada para o sprint, Vinicius já exaurido pelo esforço na etapa perdeu o trem de embalada da equipe (pode ter sido em função do caos no final). O trabalho duro da Movistar foi feito por Albert Torres que deixou Fernando Gaviria em condição de deixar Peter Sagan e Fabio Jakobsen para trás.

Vinicius Rangel no Pelote | Foto GettySport
Vinicius Rangel no Pelote | Foto GettySport

Ficou a impressão que Vinicius foi “rebelde”, ainda que tenha feito seu papel, fica a expectativa de que o jovem brasileiro tenha a oportunidade amanhã de mostrar serviço talvez escapando ou ajudando na escalada, já que a será uma etapa de média montanha.

Vídeo completo da etapa abaixo:

 

https://youtu.be/XT13EMRdNGk?t=15980

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