Campeão olímpico do MTB XCO em 2021, Tom Pidcock venceu o mundial de Cyclo-cross! Desde a primeira volta o jovem britânico de 22 anos se destacou e na terceira volta lançou um ataque para não mais ser alcançado. Atual campeão europeu, o neerlandês Lars van der Haar conquistou a prata batendo Iserbyt no sprint.
Mundial de Cyclo-cross em Fayetteville
A cidade de Fayetteville no Arkansas recebe o Campeonato Mundial de Cyclo-cross. Situada no meio oeste estadunidense no Arkansas a região tem o patrocínio da maior empresa familiar do mundo, a Walmart. A participação dos bilionários Walton veio por intermédio do organizador Brook Watts que conseguiu o apoio dos irmãos Tom e Stuart Walton e um apoio de U$ 70 milhões para o desenvolvimento do ciclismo na região, que é uma das mais pobres dos EUA.
Em outubro a cidade já havia recebido uma etapa da Copa do Mundo de Cyclocross. Ciclistas de mais de 30 países disputam até domingo um lugar no pódio em sete eventos:
- Sexta-Feira: Team Relay – Equipes Mistas
- Sábado 14h – Feminino Júnior
- Sábado 16h – Masculino Sub-23
- Sábado 17h30 – Feminino Elite
- Domingo 14h – Masculino Júnior
- Domingo 16h – Feminino Sub-23
- Domingo 17h30 – Masculino Elite
O Circuito de Fayetteville de Cyclo-cross
O percurso de 3km no Centennial Park oferece um nível alto de desafios com uma construção em meio a floresta das montanhas Ozark numa mistura de natureza com obstáculos artificiais. Confira o vídeo da volta completa que começa propositalmente em um trecho de reta, para então ter uma sequência com curva suave e acentuada para afinar o pelote para o trecho de longa descida.
Tom Pidcock é Campeão Mundial de CX
Com ritmo intenso a prova começo com um grupo maior se segurando na ponta. No final da primeira volta Tom Pidcock já saltou para a ponta e teve resposta da marcação intensa dos belga. O francês Clemént Venturini que compete regularmente na estrada pela Ag2r liderou pela segunda volta. E o grupo líder tinha cerca de dez ciclistas.
Os belgas optaram por revezar ataques na ponta, Tom Pidcock respondia a todos ataques e na quarta volta Pidcock aproveitou uma hesitação do belga para atacar. Com um ritmo intenso, Pidcock abriu dez segundos para o segundo colocado passada metade da prova.
Atrás, os belgas mesmo se revezando não conseguiam deixar Venturini e o neerlandês Lars van der Haar para trás. Durante a sétima volta, já 30 segundos atrás de Pidcock, Lars van der Haar saltou para a segunda posição e passou a tentar escapar do grupo perseguidor. Na abertura da última volta, Pidcock levava 30 segundos sobre Lars van der Haar e Eli Iserbyt.
Van der Haar testava Iserbyt nas subidas e sentia que o belga não conseguia acompanhar seus ataques, mas no final Iserbyt tentou surpreender o neerlandês. Van der Haar então ficou na posição confortável na roda do belga para lançar o sprint na chegada e conquistar a medalha de prata.