Uma das ciclistas mais fortes de sua geração, Ana Paula Polegatch conquistou pela primeira vez o título de campeã brasileira de ciclismo de resistência, unificando a conquista com o título de contrarrelógio individual obtido na sexta feira. Tota Magalhães também unificou o título na categoria sub23 mostrando que é o futuro do ciclismo brasileiro.
Calor de Londrina e circuito duro no campeonato brasileiro de ciclismo
Na quente Londrina as ciclistas da elite e sub23 do Brasil largaram para uma prova com 87km em duas voltas de 43.5km. Com altimetria acumula de 1304m, embora com uma distância pequena para prova de elite, foi uma prova muito dura.
Além da altimetria, uma das dificuldades relatadas pelas ciclistas foi o calor, dado que mesmo sendo a única prova do dia a organização optou pela largada às 13h. Trinta e oito ciclistas largaram pela elite e treze pela sub23.
Logo uma fuga se estabeleceu com Ana Paula Polegatch (Unifunvic Pindamonhangaba) e Adriele Alves (Memorial Santos) e a dupla conseguiu estabelecer uma vantagem superior a 3 minutos sobre o pelote. Na chegada, Ana Paula lançou um sprint mais longo confiando na sua potência e abriu distância suficiente para conquistar seu primeiro título nacional na prova de resistência. Agora Polegatch acumula quatro títulos nacionais sendo três no contrarrelógio individual (2014, 2017 e 2021) e um de resistência (2021).
Pela sub23 o resultado foi conhecido somente no sprint com Ana Vitória “Tota” Magalhães (Lulufive Team) vencendo a disputa e também unificando o título da categoria, já que vencera o contrarrelógio. Gabriela Gonçalves (Unifunvic Pindamonhangaba) foi a segunda colocada e Gabriela da Costa (Memorial Santos) ficou em terceiro.