A clássica italiana Milão Turim (Milano Torino em italiano) ultrapassa um século de história. Disputada desde 1876 é a mais antiga clássica do ciclismo mundial. E neste ano retomando o trajeto com final em subida servirá de aperitivo para o Giro da Lombardia que acontece no próximo sábado.
Milão Turim, mais de um século de história
A largada acontece na Catedral de Milão e a chegada na Mole Antonelliana em Turim. Ai vem uma curiosidade que, a Mole era para ser uma gigantesca sinagoga com 167m de altura. Acontece que o arquiteto Alessandro Antonelli (que dá nome a obra) fez uma série de modificações no projeto elevando o custo da obra. Esse aumento fez a comunidade judaica local paralisar a obra, então a prefeitura de Turim cedeu um novo terreno para construção da sinagoga e assumiu a construção de Antonelli. Obra pública, dinheiro público e o gênio do arquiteto fez novas mudanças no projeto elevando novamente os custos, prazos e incluindo um elevador para acesso a cúpula. A obra só foi concluída após a morte do arquiteto e atualmente é ocupada pelo Museu Italiano de Cinema.
O maior vencedor da prova foi Constante Girardengo com cinco vitórias, entre os latinos, apenas Miguel Ange Lopez e Rigoberto Uran triunfaram na clássica. Tradicionalmente disputada antes da monumento Giro da Lombardia, a chegada é na longa subida da basílica de Superga.
A subida de Superga possui 4.9km e uma inclinação média de 9.1% bem no final de 190km de prova. Entre os favoritos a vitória estão escaladores como o bicampeão do Tour de France, Tadej Pogacar e o bicampeão mundial Julian Alaphilippe.
A ESPN transmite a prova para o Brasil exclusivamente pelo aplicativo Star+ a partir das 10:20h.