Ainda no final de inverno na cidade de Nova Iorque nos EUA, o uso da bicicleta para as tarefas mais simples aumentou com o coronavírus. Afim de evitar aglomerações no transporte público, muitos moradores estão optando por utilizar a bicicleta.
Programa de uso compartilhado de bicicletas teve aumento de 67%
Nos primeiros dez dias de março, o número de viagens de bicicleta computadas pelo programa de uso compartilhado aumentou de 310.132 viagens para 517.768. Um aumento de 67% em comparação com o mesmo período no ano passado. Os contadores de bicicleta instalados em quatro pontes que conectam Manhattan com Brooklyn e Queens tiveram aumento de 52% nesse período, também em relação com o ano passado.
A Citi Bike que opera o sistema de bicicletas compartilhadas estuda medidas para aumentar a capacidade do sistema. As estações para bicicleta nas áreas centras estão lotadas e os usuários acabam deixando a bicicleta ao lado da estação. Afim de evitar a contaminação cruzada, a empresa está desinfetando as partes plásticas das bicicletas ao final do dia. Contudo deve-se ressaltar que o vírus pode sobreviver até 3 dias em superfícies plásticas, sendo recomendada a higienização a cada uso.
O aumento de ciclistas na cidade, fez com que a secretaria de transportes da cidade estude medidas para acomodar o aumento de ciclistas:
“Nós estamos observando tudo que podemos fazer rapidamente para tornar pedalar mais seguro, mais fácil e mais acessível.” disse Polly Trottenberg.
A secretaria de transportes considera implantar ciclofaixas temporárias ou mesmo limitar faixas de automóveis utilizando cones ou barreiras móveis.
Pedal em grupo está sendo incentivado para ajudar iniciantes
A cidade tem encorajado grupos de pedais para que ajudem os iniciantes a se habituarem com as rotas e regras de trânsito. Trottenberg ressalta que um grupo de ciclistas é mais visível aos motoristas, aumentando a segurança.
Nova Iorque possui cerca de 2.100km de ciclovias e ciclofaixas, sendo a maior malha cicloviária dos EUA, sendo 800km de vias segregadas