Até duzentos e oitenta quilômetros num único dia, sob temperaturas extremas, com o guidão forrado com até 3 fitas para suportar o excesso de vibrações. Qualquer um que tenha completado uma Paris-Roubaix é mais que um vencedor. Agora vencer a rainha das clássicas? É ter o respeito de ciclistas e fãs do esporte para sempre.
Mas para levar um pedaço de pedra para casa é preciso ser o melhor naquele dia, é preciso superar um desafio único. Os belgas conquistaram por 57 edições a prova, seguidos por franceses 30 vezes, enquanto ciclistas das demais nações venceram outras 30 vezes.
Os mais vitoriosos: Roger De Vlaeminck e Tom Boonen
Roger De Vlaeminck, um dos 3 ciclistas a vencer as 5 monumentos (além de Merckx e Rik Van Looy), o cigano ganhou 4 vezes a prova, assim como Tom Boonen. Com 3 vitórias Rik Van Looy, Merckx, Moser, Musseeuw, Lapize e Fabian Cancellara.
Ao lado a imagem de Roger de Vlaeminck ao lado de Eddy Merckx em 2014. Na época a Radio 1 belga fez uma pesquisa para saber quem seria o príncipe do ciclismo belga em enquete vencida por Vlaeminck. Eddy Merckx declarou:
“Roger é um piloto completo, excepcional nas clássicas e nas grandes voltas, sem dúvidas merece esse título”
Abaixo um dos grandes momentos do ciclismo na última década com a vitória de Cancellara em 2010:
Grandes zebras!
A mais recente zebra em Roubaix será contada por anos e ano. Falo claro da vitória de Mathew Hayman. O australiano então na Orica Greenedge bateu a lenda Tom Boonen que buscava sua quinta Pais Roubaix. Relembre como foi:
http://www.pelote.com.br/mat-hayman-faz-historia-em-roubaix/
Os chuveiros do Velódromo de Roubaix
Atração a parte no Velódromo de Roubaix são os chuveiros. O costume de colocar uma placa com o nome do vencedor nas divisórias dos chuveiros acaba levando milhares de turistas ao banheiro!
Bom chega de história né? No próximo texto falarei da edição 117 da Paris Roubaix.