De forma oficial a equipe Sky comunicou que 2019 será o último ano de envolvimento com o ciclismo fechando mais de uma década de sucesso sem precedentes. A direção da equipe informa que continuará a correr com outro nome “se encontrar um novo patrocinador para o começo de 2020”.
“Embora a Sky esteja saindo no final do próximo ano, a equipe está aberta em relação ao futuro e ao potencial de trabalhar com um novo parceiro, caso a oportunidade certa se apresente” Sir Dave Brailsford
Uma história vencedora
A parceria entre a Sky e a equipe de ciclismo começou em 2008 quando a retransmissora de TV passou a patrocinar a equipe olímpica de ciclismo britânico. A parceria com a equipe britânica de pista terminou em 2016. Em 2010 a Sky passou a patrocinar a equipe de ciclismo de estrada com objetivo de levar o ciclismo britânico a vencer o Tour de France pela primeira vez. Já em 2012 com apenas três anos de existência a equipe conquistou com Bradley Wiggins o Tour de France, o sucesso seguiu com Chris Froome vencendo o Tour por quatro vezes além de vencer o Giro d’Italia e a Vuelta a Espanha e neste ano Geraint Thomas venceu o Tour de France.
O legado da parceria tem até o momento 322 vitórias com 8 grandes voltas, 52 vitórias de corridas por etapas e 25 corridas de um dia.
Será o fim da equipe?
A pergunta que todos se fazem é essa, afinal um patrocinador que injetou entre 20 e 30 milhões de euros por dez temporadas consecutivas no ciclismo é um fato único. Porém falamos de um país que aprendeu a amar o ciclismo e ainda saboreia o gosto da vitória. E isso conta muito! Não sei se a equipe terá o mesmo patamar de investimento mas a forma profissional de lidar com o ciclismo e a paixão despertada em toda uma nação deve ser suficiente para equipe Sky encontrar um patrocinador à altura de seu desempenho.
Meu amigo Papillon. Eu acho que o modelo da UCI e do mr. Lappartinen é frágil e ruim para todos.
A ASO não gosta, nem equipes, nem ciclistas.
A maior equipe de ciclistas se acaba assim, sem nem dar explicações direito.
Pense nas dificuldades da Quick Step, Acquablue, BMC, Cannondale-Drapac, T. Mobile, etc.
Será que a UCI vai ser insensível a esses fatos?
A UCI literalmente joga a culpa nas equipes e nos próprios eventos tenta esconde-las a todo custo. Tanto é que extinguiu a única categoria que permitia equipes no mundial que era o contra relógio por equipes. Assim a ASO e RCS martelam que não dá para dividir os direitos de TV com as equipes e a UCI se cala. Consegue imaginar a TV Globo pagando para a CBF os direitos de transmissão e não repassar nada aos clubes? É isso que ocorre no ciclismo.