Neste domingo de Páscoa, além da monumento do ciclismo masculino a Ronde Van Vlaanderen ou Volta aos Flandres, terá também a edição Woman’s WorldTour, categoria mais alta do ciclismo feminino mundial.
Ataque atrás de ataque entre as mulheres na Ronde
Ao todo 236 ciclistas de 24 equipes largarão em Oudenaarde para a 18ª Ronde van Vlaanderen feminina. A prova com 152km geralmente trás muita disputa em função do perfil do terreno. Em relação a 2020 a prova ganhou 17km em extensão mas a diferença não é só ai, serão 11 trechos de paralelepípedos e treze subidas, um ganho em dificuldade em relação a 2020 que teve 9 trechos de paralelepípedos e 9 subidas.
Assim como na edição masculina, a prova tem nas duas subidas Oude Kwaremont e Paterberg seu ponto chave. E claro para ter chances de vitória é preciso estar na frente nesse ponto com forças para um ataque de deixar a concorrência para trás. Tudo isso controlando a fuga e salvando energia, equação difícil certo? E exatamente por isso que uma equipe dedicada pode fazer a diferença.
Favoritas a vitória na Ronde van Vlaanderen 2021
Com subidas curtas e duras, não há trajeto melhor para ver ataques explosivos entre nomes como Annemiek Van Vleuten, Anna Van der Breggen e Ellen Van Dijk. A SD Worx, equipe da campeã de 2020, Chantal Blaak tem um time impressionante com Van der Breggen e Amy Pieters, duas ex-campeãs mundiais. Pela Trek Segafredo, Ellen Van Dijk tem a companhia de Elizabeth Deignan, Elisa Longo Borghini e Lucinda Brand.
A crise da covid-19 acertou em cheio o ciclismo feminino, muito mais sensível a perda de patrocínio que o masculino. Assim as ciclistas de maior prestígio ficaram ao redor de duas equipes, a SD Work (até ano passado Boels Dolmans) e Trek Segafredo. Contudo grandes estrelas lideram outras equipes, é o caso da Movistar tem a campeã europeia Annemiek Van Vleuten, possivelmente a melhor ciclista da atualidade.
A holandesa Marianne Vos lidera a Jumbo Visma. Vos venceu a Gent-Wevelgem na última quarta feira, foi segunda colocada no Trofeo Alfredo Binda e sétima na Strade Bianche.
Sem transmissão para América Latina
Assim como a edição masculina, não há previsão de transmissão da Ronde feminina para o Brasil e América Latina. Nem mesmo pelo aplicativo GCN+ que só transmitirá os melhores momentos de ambas provas.