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Governo ruandês deu 48h para diplomatas belgas deixarem o país.

Além dos probemas de logística e hotelaria envolvidos na realização do mundial de ciclismo na África, a disputa militar entre Ruanda e Congo já causa tensão. Ontem o governo ruandense anunciou a suspensão das relações políticas com a Bélgica declarando os diplomatas belgas como personas non gratas. Além de afetar a possível participação belga, a própria organização do mundial tem a empresa belga Golazo como um dos agentes. O presidente ruandes, Paul Kagame anunciou em rede de TV a medida, alegando interferência belga no conflito com o Congo onde o grupo rebelde M23 com apoio do governo ruandês segue marchando e tomando cidades no leste congolês.
O mundial de ciclismo em Ruanda está programado para acontecer entre 21 e 28 de setembro em Kigali. Em janeiro a federaçào dinamarquesa anunciou que não levaria as categorias de base para Ruanda e foi seguida pela federação neerlandesa, os motivos seriam os altos custos de hospedagem. Apesar da pressão, não se espera que a UCI anuncie mudança do local, ao menos até quarta-feira 21 de março, quando se encerram as eleições para o comitê olímpico internacional e para as quais David Lappartient, atual mandatário do ciclismo concorre.