A semana de abertura das clássicas belgas continua com a Le Samyn 2025, prova clássica na Valônia região sul da Bélgica que tem Namur como capital e Liège como principal cidade. A Le Samyn recebe o nome em homenagem a José Samyn, vítima de uma tragédia.

Le Samyn
A Le Samyn é a clássica que abre a temporada na Valônia, uma das três regiões belgas junto com os Flandres e Bruxelas que é a capital. Inicialmente chamava-se GP Fayt-le-Franc e foi vencida pelo jovem francês chamado José Samyn. Samyn havia vencido uma etapa do Tour em 1968 além do Gp Denain e uma etapa da Paris-Nice. Em 1969 juntou-se a forte equipe Bic que tinha Jacques Anquetil e Johny Schleck (pai de Andy Schleck e Franck Schleck ).
Samyn morreu aos 23 anos após um acidente em que bateu em um espectador em um acidente onde ficou três dias hospitalizado e não resistiu. A organização do GP Fayt-le-Franc resolveu homenagear o primeiro vencedor chamando a prova no ano seguinte de GP José Samyn e com o tempo tornou-se Le Samyn.

De nível 1.1 UCI Europe Tour, a Ename Le Samyn tem como maior vencedor com três vitórias Johan Capiot, pai do ciclista Amaury Capiot que hoje compete pela Arkéa B&B. Com 199km a prova parte de Quaregnon na província de Hainaut na Bélgica para Dour. A prova “pega fogo” mesmo depois da metade da prova e conta com trechos abertos onde o vento cruzado pode ajudar a formar fugas. A chegada em Dour tem um leve aclive o que pode dificultar para alguns velocistas.

Ano passado Laurenz Rex surpreendeu vencendo com o português Antonio morgado em segundo, em 2023 o vencedor foi Milan Menten e em 2022, Matteo Trentin. Para este ano, a surpresa é Mathieu van der Poel no grid, anunciado nesta segunda feira, além de favoritos: Arnaud De Lie (Lotto Dstny), Aaron Gate (XDS Astana), Luka Mozzato (Arkéa B&B) e o próprio Laurenz Rex.