Em paralelo com o mundial de ciclismo de Bergen na Noruega, acontece também um congresso para dirigentes de todo mundo e nele a eleição para presidência da UCI. Concorreram ao cargo o britânico Brian Cookson pela reeleição e o francês David Lappartient.
Lappartient obteve no colégio eleitoral (as 185 federações membras elegem 45 delegados que escolhem o presidente) 37 votos ante 8 votos de Cookson tornando-se o primeiro francês a dirigir a UCI em 60 anos. O francês exerceu mandato de vice-presidente durante a gestão de Cookson eleito em 2013, em paralelo também foi presidente da federação ciclismo entre 2009 e março deste ano quando optou por não concorrer a reeleição, além de ser prefeito da pequena cidade francesa de Sarzeau.
Nascido em uma família de ciclistas, David Lappartient ocupou diversas funções no mundo do ciclismo, foi desde assistente de cronometragem no Tour de France, organizador de corridas e o diretor nacional esportivo mais jovem da França aos 23 anos. Em seu mandato como presidente da federação francesa se destacaram a abertura do velódromo nacional de Saint-Quentin-en-Yvelene e o aumento da prática do ciclismo profissional seja pelo aumento de licenças esportivas tanto pelos resultados obtidos internacionalmente.
O vídeo promocional de sua candidatura mostra uma postura critica em relação a Cookson.
Com a derrota, Cookson é o primeiro presidente da União Ciclística Internacional a servir apenas um mandato sem conseguir reeleição, Cookson foi eleito em 2013 numa eleição apertada ante Patrick Mcquaid.