O tamanho que comprei, 56 (com top tube 565) é ideal para mim com drop bar, com flat bar como está agora fica meio curta e os sprints em pé são meio desengonçados. Mas logo chegarão os freios mecânicos compatíveis com STI para substituir os hidráulicos, aí coloco o drop e fica perfeita.
Já usei nela pneus 32 slick, 28 mistos e atualmente estou com 35 mistos, bem urbanos. Digo que a tocada muda muito pouco em relação a uma estradeira nata, mantém o passo em velocidade muito próxima do que mantinha com as estradeiras e sobe bem mesmo com o chainstay mais longo e o peso maior. Mas nem se compara a possibilidade de manter a tocada forte sem ter que pedalar em pé em asfalto péssimo ou até estrada de chão. Não é necessário planejar o pedal pensando na condição das estradas, ela passa por cima de tudo. E se aparece areia, terra, lama na estrada, não é problema, os pneus dão conta.
E sobre a frente mais alta prejudicar pedaladas longas, isso me parece exatamente o contrário da lógica. Exigindo menos da musculatura das costas você desgasta menos o ciclista e obviamente ele vai manter o desempenho melhor por mais tempo. Com uma frente grande, você pode manter uma posição mais ereta e folgada nos hoods ou até na parte plana ou simplesmente ficar a vida toda no drop, com melhor aerodinâmica sem sofrer pelas costas extremamente curvadas.
A minha bicicleta está na configuração mais commuteira possível, inclusive com para-lamas. A mesa é uma 130 -6 graus e o guidão cortado em 54 cm com bar ends, que ajudam a simular a variação de pegada do drop.