
Sem subidas, o vento o calor e as curvas fechadas fazem dessa prova única. Podemos prever ataque atrás de ataque em tentativas de fuga e a queda de braço entre controle e fuga vai definir tudo.
Este ano no Tour do Qatar a segunda etapa passou por boa parte do circuito do mundial, a etapa fechou com sprint massivo tendo Kristoff, Cavendish, Avermaet, Boasson Hagen e Sacha Modolo entre os primeiros, mas não da para comparar uma etapa com equipes controlando a fuga com um mundial.
Embora muitos cravem os favoritos começando por Sagan, vamos analisar um pouco as equipes nacionais com maiores destaques:
Australia: Michael Matthews, Caleb Ewan, Luke Durbridge e o super gregário Mathew Hayman tem possibilidade de lançar duplas em fugas, queimar gregários em perseguições e estar pronta para um sprint.
Bélgica: Boonen, Avermaet e Iljo Keisse são os destaques, tanto Boonen como Avermaet para uma fuga longa ou ataque próximo do final.
Colômbia: Chaves, Gavíria, Pantano e Rigoberto, é partir para fuga atrás de fuga com o Gavíria esperando o sprint.
França: Bouhanni para o Sprint
Grã Bretanha: Cavendish e Luke Rowe para o Sprint, Cummings e Geraint Thomas para as fugas.
Alemanha: Greipel e Kittel para o Sprint, Degenkolb e Martin para fugas
Italia: Elia Viviani para o sprint.
Holanda: Dumoulin para o sprint, Terpstra para fuga.
E tem o Sagan... que pode ir para o sprint, para fuga longa, para o ataque no final...
Pudesse imaginar uma fuga faltando 40km par ao final, ela teria Tony Martin, Peter Sagan, Avermaet, Terpstra, Matthews e Boonen. O podio seria Matthews, Sagan e Boonen.