marcoaleite wrote:PAF, eu partiria para uma base caprichada com a inclusão de academia para fortalecimento, resistência e força. Entraria em 2016 com a carcaça em cima!
É isso que eu vou fazer Marcão. Uma espécie de tapering até o final do ano. Em Dezembro eu opero, em janeiro vou para a praia com a mulé e os menino me recuperar. Na volta, já vai ter passado os 30 dias de repouso e posso recomeçar a base 2016.
Quando a apendicite veio me chamar à razão da mortalidade, eu fiquei matutando que merda eu estava fazendo com o meu corpo. Segunda, saiu
essa reportagem na Folha e veio confirmar algumas constatações recentes minhas. Essas reflexões estão me fazendo repensar o
modus operandi desse meu hobby. Então lí alguns dos comentários do Clythio lá na TL dele que refletem esse meu momento e
suas observações sobre o Musk. Resolvi fazer o seguinte exercício de tempo, no estilo Musk:
1) A semana só tem 168 horas.
2) Dessas 168 horas, eu trabalho cerca de 80 horas (48%).
3) Durmo muito pouco, cerca de 48 horas (25%).
4) Perco bastante tempo no trânsito, 12 horas (7%).
5) Família é abençoada e merece as melhores horas do meu final de semana com eles, umas 25 horas (15%).
6) E ainda quero fazer 10 horas de treino semanais (6%)!!!!!!!!
Meu esquema de treinamento está completamente equivocado. Não tenho 105% de tempo disponível e esses 5% que eu não consigo encaixar na rotina, fodem comigo. E até mesmo me impressiono como eu consigo manter um FTP próximo a 3 W/kg vivendo nesse ritmo (que muitos aqui também compartilham). O ciclismo me dá prazer e esse raciocínio (estilo) competitivo/disciplinador de viver ajuda em vários aspectos da vida (principalmente na psiquê).
É muito sacrificante passar o dia dando aulas, administrando alunos e orientados, fazendo o papel administrativo acadêmico e chegar em casa quase que diariamente às 22:00. Levantar na madrugada para treinar acaba não sendo uma opção. Já tinha discutido uma a saída honrosa para os meus treinamentos, à partir para o estilo Time Crunched, mas essa constatação tem que ir além. O que eu preciso fazer é como o Voodoo faz e incorporar a bike ao meu deslocamento na cidade. Infelizmente, a violência urbana do Recife não colabora muito.
Estou estudando como adaptar essa rotina ao fato de ser Master B, quase C e ainda condenado à Cat. V.
Monja, tu que tens a vida apertada também, como é que você lida com essas frustrações?
P.