Vamos falar de segmento (strava)
Re: Vamos falar de segmento (strava)
Quem foi o babaca que criou o segmento "Do portãozinho da Usp até a escadinha da ciclovia Rio Pinheiros"?
Critério zero.
Tem uma passagem cercada por grade na parte nova da ciclovia, para dar acesso à Ponte João Dias. Um filho da puta (não encontrei termo mais apropriado) criou um segmento ali chamado "Sprint Perigoso na Usina". Dei flag no segmento. O que o indivíduo tem na sua cabeça ao criar um segmento desse? O que ele quer? Provocar um acidente nos idiotas que tentam correr naquela passagem?
Critério zero.
Tem uma passagem cercada por grade na parte nova da ciclovia, para dar acesso à Ponte João Dias. Um filho da puta (não encontrei termo mais apropriado) criou um segmento ali chamado "Sprint Perigoso na Usina". Dei flag no segmento. O que o indivíduo tem na sua cabeça ao criar um segmento desse? O que ele quer? Provocar um acidente nos idiotas que tentam correr naquela passagem?
دفاعا عن فلسطين
Re: Vamos falar de segmento (strava)
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Re: Vamos falar de segmento (strava)
binho wrote:Olha quem tá no Strava:
Marianne Vos: http://www.strava.com/pros/4196733" target="_blank

Re: Vamos falar de segmento (strava)
Perceberam que o Strava ficou totalmente em português desde ontem?
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Re: Vamos falar de segmento (strava)
Dureza acostumar com RP no lugar de PRromanetto wrote:Perceberam que o Strava ficou totalmente em português desde ontem?



"Tudo deve ser feito da forma mais simples possível, mas não mais simples que isso!"
Re: Vamos falar de segmento (strava)
Ah cara, vtnc. Sério?!
Odeio essas plataformas em português.
Quase tudo que eu uso é com inglês. Meus Garmins, Connect, redes sociais, windows, etc são tudo em inglês.
Já mandei email pra lá reclamando que não tem opção pra trocar.
Só falta KOM virar RDM...
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Quase tudo que eu uso é com inglês. Meus Garmins, Connect, redes sociais, windows, etc são tudo em inglês.
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Re: Vamos falar de segmento (strava)
Mantiveram como KOM mesmo.
Deixaram um Feed de atividade???? Traduz direito aí, né.
Deixaram um Feed de atividade???? Traduz direito aí, né.
Nunca medir a altura da montanha até chegar ao topo. Em seguida verá o quão baixa ela era.
Dag Hammarskjöld
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Re: Vamos falar de segmento (strava)
Não encontraram, talvez, uma expressão lusa para tal. Mas creio que um "Atividades" bastaria.
Particularmente, como valorizo demais a língua portuguesa, sobretudo a falada no Brasil, e como costumo respeitar demais Celso Luft e Antenor Nascentes, julguei que tomaram a decisão correta. Não se trata de uma adequação para ignorantes. Respeito quem prefere em inglês ou em outra língua por convenção, costume ou facilidade. Mas julgo que uma plataforma de treinos cujo mapa de referência de uso mundial tem um centro bem definido na região sudeste de nosso país, realmente mereceu um respeito aos lusófonos que treinam.
Do mesmo jeito que mantiveram um KOM e um dar Kudos, por convenção, e até mesmo o nome Strava, podem também alterar todo o resto sem perder a personalidade. O termo Kom já é popular em diversas línguas, ainda que seja um mero acrônimo anglicista. Kudos, se é isto mesmo, é proveniente de "felicitação" em grego, também anglicizado. E o nome Strava, vi em algum lugar, acho que em alguma língua do Leste Europeu, significa esforço. Manter isso acho essencial. O resto, julgo que se deve mudar.
Os franceses, quem aqui conhece a França (creio que o Marino e o Daniel) sabe que estou dizendo a verdade, mantém sua língua tão forte e isso é um reflexo cultural francês tão arraigado, que os nomes estrangeiros são lidos como se a prosódia fosse propriamente francesa. Razão pela qual eu sigo isso em língua portuguesa no meio acadêmico, tanto por facilitação de prosódia quanto para firmar um reconhecimento de que o ignorante não é necessariamente o nativo em relação ao estrangeiro. Isso não é purismo, e eu nem mesmo acato Aulete ou Bechara e em seus lugares prefiro Cegalla. Mas voltando ao caso francês (desculpem-me, a febre da dengue me faz desorganizar as ideias), o nome alemão Houssmann, p.ex., (seria lido Ráusman) é falado como "Osmã" -- é o famoso arquiteto que modernizou em bulevares a Paris a fim de evitar as comunas e as barricadas (Cf. Lissagaray, A História da Comuna de 1871).
Eu vejo as pessoas dizerem (não vou usar alfabeto fonético, por favor perdoem-me) "feicebuque" sem a entonação inglesa e não vejo grandes problemas. Numa de minhas últimas viagens à Buenos Aires (vivo lá e cá há alguns anos, por conta do grupo que tenho na UBA) um brasileiro que morava há dez anos no Texas estava a vilipendiar uma brasileira por conta desta expressão e da "burguerkingui" (como se o Texas fosse referência de prosódia inglesa!! Só se for pro Bush) e eu defendi o uso aportuguesado da expressão sem o prejuízo do entendimento dos lusófonos.
Certa feita em Lisboa eu pedi um chiclete Trident (lá eles falam trIdent, som de "i", não de "ai") e o vendedor me respondeu em inglês. Não percebeu que eu era lusófono.
Não quero com isso dizer que novas palavras não devem ser incorporadas na língua portuguesa. Ao contrário, eu quero dizer que devem ser, sim, incorporadas. Mas há que se ter um critério muito bem aclarado para tal incorporação no Volp.
Em suma, julgo que o Strava, ao traduzir sua plataforma aos lusófonos (coisa que já deveria ser feito, provavelmente, ao povo francês e ao povo alemão), não fez outra coisa senão respeitar o espaço físico brasileiro.
Digo de novo que não sou de jeito nenhum um nacionalista ou coisa do gênero. Nem anti-americano. Apenas acho que devemos ter critérios na incorporação de novas palavras. E isso aprendi com Cláudio Moreno, um cara novo que é discípulo de Houaiss.
Particularmente, como valorizo demais a língua portuguesa, sobretudo a falada no Brasil, e como costumo respeitar demais Celso Luft e Antenor Nascentes, julguei que tomaram a decisão correta. Não se trata de uma adequação para ignorantes. Respeito quem prefere em inglês ou em outra língua por convenção, costume ou facilidade. Mas julgo que uma plataforma de treinos cujo mapa de referência de uso mundial tem um centro bem definido na região sudeste de nosso país, realmente mereceu um respeito aos lusófonos que treinam.
Do mesmo jeito que mantiveram um KOM e um dar Kudos, por convenção, e até mesmo o nome Strava, podem também alterar todo o resto sem perder a personalidade. O termo Kom já é popular em diversas línguas, ainda que seja um mero acrônimo anglicista. Kudos, se é isto mesmo, é proveniente de "felicitação" em grego, também anglicizado. E o nome Strava, vi em algum lugar, acho que em alguma língua do Leste Europeu, significa esforço. Manter isso acho essencial. O resto, julgo que se deve mudar.
Os franceses, quem aqui conhece a França (creio que o Marino e o Daniel) sabe que estou dizendo a verdade, mantém sua língua tão forte e isso é um reflexo cultural francês tão arraigado, que os nomes estrangeiros são lidos como se a prosódia fosse propriamente francesa. Razão pela qual eu sigo isso em língua portuguesa no meio acadêmico, tanto por facilitação de prosódia quanto para firmar um reconhecimento de que o ignorante não é necessariamente o nativo em relação ao estrangeiro. Isso não é purismo, e eu nem mesmo acato Aulete ou Bechara e em seus lugares prefiro Cegalla. Mas voltando ao caso francês (desculpem-me, a febre da dengue me faz desorganizar as ideias), o nome alemão Houssmann, p.ex., (seria lido Ráusman) é falado como "Osmã" -- é o famoso arquiteto que modernizou em bulevares a Paris a fim de evitar as comunas e as barricadas (Cf. Lissagaray, A História da Comuna de 1871).
Eu vejo as pessoas dizerem (não vou usar alfabeto fonético, por favor perdoem-me) "feicebuque" sem a entonação inglesa e não vejo grandes problemas. Numa de minhas últimas viagens à Buenos Aires (vivo lá e cá há alguns anos, por conta do grupo que tenho na UBA) um brasileiro que morava há dez anos no Texas estava a vilipendiar uma brasileira por conta desta expressão e da "burguerkingui" (como se o Texas fosse referência de prosódia inglesa!! Só se for pro Bush) e eu defendi o uso aportuguesado da expressão sem o prejuízo do entendimento dos lusófonos.
Certa feita em Lisboa eu pedi um chiclete Trident (lá eles falam trIdent, som de "i", não de "ai") e o vendedor me respondeu em inglês. Não percebeu que eu era lusófono.
Não quero com isso dizer que novas palavras não devem ser incorporadas na língua portuguesa. Ao contrário, eu quero dizer que devem ser, sim, incorporadas. Mas há que se ter um critério muito bem aclarado para tal incorporação no Volp.
Em suma, julgo que o Strava, ao traduzir sua plataforma aos lusófonos (coisa que já deveria ser feito, provavelmente, ao povo francês e ao povo alemão), não fez outra coisa senão respeitar o espaço físico brasileiro.
Digo de novo que não sou de jeito nenhum um nacionalista ou coisa do gênero. Nem anti-americano. Apenas acho que devemos ter critérios na incorporação de novas palavras. E isso aprendi com Cláudio Moreno, um cara novo que é discípulo de Houaiss.
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Re: Vamos falar de segmento (strava)
Pois bem, Binho, respeito profundamente suas preferências e gostos, mas tão logo eu entre em férias acadêmicas, enviarei uma carta de felicitação (um dar um Kudo!) ao Strava pelo reconhecimento da importância de seus usuários lusófonos em tal plataforma de treino. E na ocasião, farei com um amigo que é professor de letras e que, ao contrário de mim, realmente escreve bem e sem esses erros pueris que eu cometo.binho wrote:Ah cara, vtnc. Sério?!
Odeio essas plataformas em português.
Quase tudo que eu uso é com inglês. Meus Garmins, Connect, redes sociais, windows, etc são tudo em inglês.
Já mandei email pra lá reclamando que não tem opção pra trocar.
Só falta KOM virar RDM...
BINHO: Vá até o fim da página assim que você entra no Strava, e no canto direito clique sobre "Idioma" e terá as opções de Inglês Verdadeiro, Inglês Americano, Francês e Português.
Abraços.
Last edited by romanetto on Wed 14 May 2014 11:11, edited 1 time in total.
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Re: Vamos falar de segmento (strava)
E uma última coisa que eu não disse e que talvez seja também a mais importante, é que embora em nossa cultura geral, nós do fórum temos um domínio razoável de outras línguas, especialmente do inglês, nem todos lá fora têm. E algumas pessoas que usam o Strava reclamavam de não haver em língua portuguesa. Vide uma consulta no Google para tanto. Um mecânico meu, amigo de tempos, não teve grandes oportunidades de estudar inglês e também usava o Strava. É justo com ele que esta plataforma exista em língua portuguesa, até porque ninguém é melhor do que o outro por falar mais uma língua (e, muitas vezes, este nem fala adequadamente a sua própria língua natal). E uma plataforma em inglês era um detalhe obliterador.
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Re: Vamos falar de segmento (strava)
Isso parece ser uma tendência. Vários sites e plataformas estão se adaptando para atender o usuário lusófono. Veja, por exemplo, o eBay, que mudou dias atrás.
Eu credito isso nem tanto ao respeito pelo usuário, mas a uma estratégia bem pensada de mercado, dada a quantidade de brasileiros com acesso à rede (potenciais consumidores).
Enfim, alguém pode me dizer o que é um PR? Eu não entendi para que servem...
Eu credito isso nem tanto ao respeito pelo usuário, mas a uma estratégia bem pensada de mercado, dada a quantidade de brasileiros com acesso à rede (potenciais consumidores).
Enfim, alguém pode me dizer o que é um PR? Eu não entendi para que servem...
Last edited by DeniseDognini on Wed 14 May 2014 15:13, edited 1 time in total.
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Re: Vamos falar de segmento (strava)
Pelo menos um que da valor para a nossa língua, aê!
Penso da mesma forma que você Roma. As vezes é duro ler umas coisas de português misturado com inglês, fica bizarro. E cada dia que passa o português aqui é pior escrito. O engraçado é que a ideia das pessoas é que estão evoluindo por saber o inglês, mas vão deixando de lado o básico. O inglês (ou outra língua) é útil quando você precisa dele, mas não para substituir a nossa (que aliás é bem mais bonita e rica). Seria o caso do português do Trident.
Tenho recebido uns emails (ou melhor, mensagens de correio eletrônico, tsss) que está difícil de entender, porque as pessoas não conseguem escrever um texto curto se quer decentemente.
Não conheço a França, infelizmente, mas esse negócio de valorizar a língua (além de muitas outras coisas) lá eu sei que é forte. E eles usam KOM também, então acho que o Strava acertou em manter dessa forma, por ser uma coisa já tradicional do ciclismo.
Da vergonha do português que usamos quando comparado com Portugal.
Penso da mesma forma que você Roma. As vezes é duro ler umas coisas de português misturado com inglês, fica bizarro. E cada dia que passa o português aqui é pior escrito. O engraçado é que a ideia das pessoas é que estão evoluindo por saber o inglês, mas vão deixando de lado o básico. O inglês (ou outra língua) é útil quando você precisa dele, mas não para substituir a nossa (que aliás é bem mais bonita e rica). Seria o caso do português do Trident.
Tenho recebido uns emails (ou melhor, mensagens de correio eletrônico, tsss) que está difícil de entender, porque as pessoas não conseguem escrever um texto curto se quer decentemente.
Não conheço a França, infelizmente, mas esse negócio de valorizar a língua (além de muitas outras coisas) lá eu sei que é forte. E eles usam KOM também, então acho que o Strava acertou em manter dessa forma, por ser uma coisa já tradicional do ciclismo.
Da vergonha do português que usamos quando comparado com Portugal.
Nunca medir a altura da montanha até chegar ao topo. Em seguida verá o quão baixa ela era.
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Re: Vamos falar de segmento (strava)
Ok, Roma, mas poderiam nos dar a opção de escolher, concorda? Acredito que seja essa a bronca do Binho.
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Re: Vamos falar de segmento (strava)
Então Magnus, como o prórpio Roma respondeu, existe no final da página a opção Idioma. Dá pra mudar sim!Magnus wrote:Ok, Roma, mas poderiam nos dar a opção de escolher, concorda? Acredito que seja essa a bronca do Binho.

Re: Vamos falar de segmento (strava)
Recorde pessoal, em inglês. Também acho que seja isso, do mercado.DeniseDognini wrote:Isso parece ser uma tendência. Vários sites e plataformas estão se adaptando para atender o usuário lusófono. Veja, por exemplo, o eBay, que mudou dias atrás.
Eu credito isso nem tanto ao respeito pelo consumidor, mas a uma estratégia bem pensada de mercado, dada a quantidade de brasileiros com acesso à rede (potenciais consumidores).
Enfim, alguém pode me dizer o que é um PR? Eu não entendi para que servem...
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Re: Vamos falar de segmento (strava)
Claro, Magnus. E ao fim da página, como mencionou o Eduardo, tem lá a opção de quatro línguas. Eu tinha dito isso lá em cima, pode ver. Foi mal se pareceu que fui intransigente, Magnus, mas eu tentei dizer minha opinião reafirmando o tempo todo que respeito profundamente quem quer manter a plataforma em inglês. Não acho que o Binho está errado em nada, só tenho uma outra opinião, que na verdade nem é outra opinião, pois eu concordo com ele que deve haver (e há) a opção de deixar em inglês ou outra língua.Magnus wrote:Ok, Roma, mas poderiam nos dar a opção de escolher, concorda? Acredito que seja essa a bronca do Binho.
Galera, especialmente Binho e Magnus, se pareceu que fui grosseiro na minha opinião, perdoem-me, por favor.
Abraço.
Penso igual a você nisso, Marino. Mantenha Kom, do mesmo modo, Kudos e o nome Strava, claro.Marcelo Marino wrote:Pelo menos um que da valor para a nossa língua, aê!
Penso da mesma forma que você Roma. As vezes é duro ler umas coisas de português misturado com inglês, fica bizarro. E cada dia que passa o português aqui é pior escrito. O engraçado é que a ideia das pessoas é que estão evoluindo por saber o inglês, mas vão deixando de lado o básico. O inglês (ou outra língua) é útil quando você precisa dele, mas não para substituir a nossa (que aliás é bem mais bonita e rica). Seria o caso do português do Trident.
Tenho recebido uns emails (ou melhor, mensagens de correio eletrônico, tsss) que está difícil de entender, porque as pessoas não conseguem escrever um texto curto se quer decentemente.
Não conheço a França, infelizmente, mas esse negócio de valorizar a língua (além de muitas outras coisas) lá eu sei que é forte. E eles usam KOM também, então acho que o Strava acertou em manter dessa forma, por ser uma coisa já tradicional do ciclismo.
Da vergonha do português que usamos quando comparado com Portugal.
Como também podemos incorporar sem mais problemas palavras novas (como chute foi incorporado, por exemplo, do inglês shoot) e eu julgo que já fazem parte do vocabulário brasileiro "e-mail" e "shopping". Neste último caso, seguindo o modelo de xampu (shampoo), meu colega Cláudio Moreno reivindica o uso de xópim. Por que o /x/? Porque as palavras que foram aportuguesadas do inglês /sh/ sempre levaram /x/ em vez de /ch/, com exceção de chute. Tendência ortográfica e prosódica do fim do século XIX e início do XX, segundo Cunha e Sintra em sua gramática célebre.
Raramente escrevo shopping, e não sei ao certo ainda como usar. O volp deve integrar as duas formas, acredito. Ainda bem que só falo e não escrevo essa palavra. Agora e-mail do jeito que está já é bom. Shakespeare, devido ao seu vasto conhecimento em italiano e grego, trouxe uma riqueza de 30% (caras, isso é muita coisa!!) ao inglês, e é normal que a língua cresça e se desenvolva com autonomia e incorporações.
Estranho é aquele que quando quer botar uma carinha engraçada rindo, ou escrever "(risos)" ou até mesmo a forma onomatopeia "kkk" ou "hehehe", escreve "lol". Isso não faz muito sentido e é difícil de entender, e eu mesmo, um jeca completo, demorei para ver que era um acrônimo em inglês.
Galera, desculpem-me se eu falei muita bobagem ou se alguém aí se ofendeu. Eu sou um cara muito fraterno com os que me rodeiam e odiaria magoar alguém por bobagens. Às vezes eu me expresso mal mesmo.
Abraços sinceros.
Cássio
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Re: Vamos falar de segmento (strava)
Consegui tirar a aberração do meu strava, acho que modificar a versao do site automaticamente para os usuarios invasiva, deveriam enviar um e-mail ou colocar uma caixa de aviso quando entrassemos no site dando a opção.
Roma, acho que todas as linguas sao dinamicas, acabam se adaptando aos usuarios e, a incorporação de palavras de outras é um fato, o que discordo é na modificação da grafia, até porque se acaba perdendo e muito de seu significado original, principalmente por pessoas que nao tem uma educação melhor, nao me importo do brasileiro usar sua forma de falar e, acabar pronunciando uma palavra de maneira diferente da pronuncia na lingua mater, mas a modificação na grafia é demais.
Roma, acho que todas as linguas sao dinamicas, acabam se adaptando aos usuarios e, a incorporação de palavras de outras é um fato, o que discordo é na modificação da grafia, até porque se acaba perdendo e muito de seu significado original, principalmente por pessoas que nao tem uma educação melhor, nao me importo do brasileiro usar sua forma de falar e, acabar pronunciando uma palavra de maneira diferente da pronuncia na lingua mater, mas a modificação na grafia é demais.
Re: Vamos falar de segmento (strava)
Fui mal interpretado.
Temos mais é que ser reconhecidos mesmo.
A minha indignação foi pq não encontrei nenhuma forma de voltar pro original.
Uma coisa seria dar valor ao idioma e disponibilizar seu site em português, outra coisa (que foi o que achei que tava acontecendo) é te obrigar a usá-lo dessa forma.
Felizmente não é o caso e o Roma matou a charada ali.
Temos mais é que ser reconhecidos mesmo.
A minha indignação foi pq não encontrei nenhuma forma de voltar pro original.
Uma coisa seria dar valor ao idioma e disponibilizar seu site em português, outra coisa (que foi o que achei que tava acontecendo) é te obrigar a usá-lo dessa forma.
Felizmente não é o caso e o Roma matou a charada ali.
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Re: Vamos falar de segmento (strava)
Boa, Binho!ReinaldoBrisolla wrote:Consegui tirar a aberração do meu strava, acho que modificar a versao do site automaticamente para os usuarios invasiva, deveriam enviar um e-mail ou colocar uma caixa de aviso quando entrassemos no site dando a opção.
Roma, acho que todas as linguas sao dinamicas, acabam se adaptando aos usuarios e, a incorporação de palavras de outras é um fato, o que discordo é na modificação da grafia, até porque se acaba perdendo e muito de seu significado original, principalmente por pessoas que nao tem uma educação melhor, nao me importo do brasileiro usar sua forma de falar e, acabar pronunciando uma palavra de maneira diferente da pronuncia na lingua mater, mas a modificação na grafia é demais.
Reinaldo, concordo contigo, irmão, todas as línguas são dinâmicas. Umas mais do que outras, talvez, dentro destas 187 línguas faladas no Brasil (maioria do tronco jê). Eu mesmo acho o inglês muito bonito. O lance da adaptação de palavras modificando e adaptando a grafia ocorre depois que os mesopotâmicos criaram a cuneiforme. Id est desde sempre. Entendo sua posição, mas a modificação da grafia também é um fato. Os japoneses, por exemplo, chamam sorvete de "aicekurimo", nitidamente do inglês (bom, minha mina é que me ensinou...). Se não ocorressem essas peculiarizações ortográficas, só existiria uma língua neolatina, em vez dessas tantas. É natural, vai ocorrer a modificação ortográfica, cedo ou tarde, executada pelas massas ou por eruditos da gramática e da filologia. Como aconteceria a incorporação de outras línguas com alfabetos diferentes? No inglês não tem acento, e como é que fica no cirílico? Cabe a mim apenas a aceitar tudo isso, já que sou um zero à esquerda no quesito línguas...
Mas fiquei muito contente por uma coisa aparentemente simples, que foi o Strava ter adaptado ao português sua plataforma, ter gerado um debate tão franco onde pude aprender muito com as opiniões de todos os amigos daqui.
Abraços.
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Re: Vamos falar de segmento (strava)
As línguas mudam, mas não é qualquer coisa que deveria faze-las mudar, precisa de tempo, muito tempo e motivo. Tanto em Portugal como no Brasil a língua é a mesma, eles encontram alguma palavra em português para substituir alguma palavra estrangeira que "tente" se incorporar ao idioma, nós não, já substituímos direto e aí dizemos que tem que obrigatoriamente fazer parte da nossa língua. Isso é abandonar a língua que falamos aos poucos.
Binho, antes dos outros darem valor para o que é o nosso, nós precisamos dar valor. Nesse caso, se ninguém usar o Strava em português para que eles vão ter trabalho de atualizar o site na nossa língua?
O que eu achei legal é que, por enquanto pelo menos, só tem em português, inglês e francês. O espanhol que atingiria mais pessoas não tem.
Binho, antes dos outros darem valor para o que é o nosso, nós precisamos dar valor. Nesse caso, se ninguém usar o Strava em português para que eles vão ter trabalho de atualizar o site na nossa língua?
O que eu achei legal é que, por enquanto pelo menos, só tem em português, inglês e francês. O espanhol que atingiria mais pessoas não tem.
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Re: Vamos falar de segmento (strava)
Marino, concordo com você em parte, acho correto a posição do português (europeu) em adotar uma palavra da língua portuguesa para substituir a palavra "estrangeira", mas na atual conjuntura da educação brasileira, adotar algo parecido fica complicado, as pessoas aqui não apreciam a leitura (o que faz com que o léxico se aprofunde), daí adotar uma palavra de língua estrangeira em razão da repetição acaba sendo o mais lógico.
O problema a meu ver acaba sendo que nessa adoção da palavra estrangeira ela normalmente é realizada com contextos deformados trazendo novos significados e sentidos à palavra, daí modificar sua grafia acaba agravando a situação sobremaneira; o que nos leva à atual conjuntura de falar com uma pessoa de educação mais rudimentar e, não conseguir se fazer ser compreendido por ela e, o pior não conseguir compreendê-la, vemos dificuldade em pontuação, em pronuncia de palavras corriqueiras, na grafia, o que acaba sendo muito pior na perda da essência de nossa língua, e tal situação é agravada ainda mais em razão da gramática portuguesa ser extremamente intrincada e de difícil observância no contexto da norma culta.
Também achei interessante e até lisonjeiro a tradução para o português do site, particularmente aprecio mais a versão em inglês, mas isso é uma opção minha, em razão de eu me aprofundar mais no idioma inglês utilizando-o in natura e, na maior exposição possível, haja vista, a dificuldade em conviver com tal língua e, seu aprendizado de forma aprofundada.
Acho que o problema do espanhol não é o atingir um numero maior de pessoas, mas sim conseguir utilizar um vocabulário que abarque as diferenças de significado num denominador comum, sem discrepâncias nos diversos países, para exemplificar, retorno ao português (europeu) e ao português brasileiro, que até o Windows foi obrigado a utilizar-se de versões diferentes.
Fui dar uma olhada nos pacotes de idiomas do Windows para ser mais específico e, para a língua espanhola temos as seguintes versões: Basco, Catalão, Galego e, Quíchua.
http://windows.microsoft.com/pt-br/wind ... ptabs=win7" target="_blank
O problema a meu ver acaba sendo que nessa adoção da palavra estrangeira ela normalmente é realizada com contextos deformados trazendo novos significados e sentidos à palavra, daí modificar sua grafia acaba agravando a situação sobremaneira; o que nos leva à atual conjuntura de falar com uma pessoa de educação mais rudimentar e, não conseguir se fazer ser compreendido por ela e, o pior não conseguir compreendê-la, vemos dificuldade em pontuação, em pronuncia de palavras corriqueiras, na grafia, o que acaba sendo muito pior na perda da essência de nossa língua, e tal situação é agravada ainda mais em razão da gramática portuguesa ser extremamente intrincada e de difícil observância no contexto da norma culta.
Também achei interessante e até lisonjeiro a tradução para o português do site, particularmente aprecio mais a versão em inglês, mas isso é uma opção minha, em razão de eu me aprofundar mais no idioma inglês utilizando-o in natura e, na maior exposição possível, haja vista, a dificuldade em conviver com tal língua e, seu aprendizado de forma aprofundada.
Acho que o problema do espanhol não é o atingir um numero maior de pessoas, mas sim conseguir utilizar um vocabulário que abarque as diferenças de significado num denominador comum, sem discrepâncias nos diversos países, para exemplificar, retorno ao português (europeu) e ao português brasileiro, que até o Windows foi obrigado a utilizar-se de versões diferentes.
Fui dar uma olhada nos pacotes de idiomas do Windows para ser mais específico e, para a língua espanhola temos as seguintes versões: Basco, Catalão, Galego e, Quíchua.
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Re: Vamos falar de segmento (strava)
Ops, foi mal, não tinha visto nem no Strava nem no texto do Roma...Eduardo Cicinato wrote:Então Magnus, como o prórpio Roma respondeu, existe no final da página a opção Idioma. Dá pra mudar sim!Magnus wrote:Ok, Roma, mas poderiam nos dar a opção de escolher, concorda? Acredito que seja essa a bronca do Binho.

Last edited by Magnus on Wed 14 May 2014 17:10, edited 1 time in total.
"Tudo deve ser feito da forma mais simples possível, mas não mais simples que isso!"
Re: Vamos falar de segmento (strava)
Eu nem sabia que existia uma língua chamada quíchua!
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Re: Vamos falar de segmento (strava)
Só descobri porque fui olhar no site do Windows tbm, nem sonhava com a existência dela Roma.romanetto wrote:Eu nem sabia que existia uma língua chamada quíchua!
Re: Vamos falar de segmento (strava)
Mais uma ferramenta a partir do STRAVA que vale a pena brincar: Mesmeride. Mas só para quem adora subidas
Fiz a nossa Serra do S. Luiz do Purunã, em uma escala que parece ser um paredão!

Só para constar, cada um destes vales é um rio: o primeiro é o rio Barigui, o segundo é o rio Passaúna, o terceiro é o rio Verde e o quarto é o rio Itaqui, aos pés da serra.

Fiz a nossa Serra do S. Luiz do Purunã, em uma escala que parece ser um paredão!

Só para constar, cada um destes vales é um rio: o primeiro é o rio Barigui, o segundo é o rio Passaúna, o terceiro é o rio Verde e o quarto é o rio Itaqui, aos pés da serra.
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Re: Vamos falar de segmento (strava)
Show, Pedaleiro. Para quem tem facebook, fiz vários: https://www.facebook.com/magnuslopes/me ... 311&type=3
"Tudo deve ser feito da forma mais simples possível, mas não mais simples que isso!"
Re: Vamos falar de segmento (strava)
Malandro, cada vez ficando melhor! Valeu, Pedaleiro!!
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Re: Vamos falar de segmento (strava)
Vim aqui psotar sobre o mesmeride tbm.

Três Rios -> Serra de Teresópolis -> Três Rios
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“The mind that opens to a new idea never returns to its original size.”