Eu estava participando do Audax 1000 de Floripa em setembro, depois de 633km rodados, passando pela cidade de Osório, perto das 21:20 fui atropelado por um carro, enquanto atravessava a alça de acesso para continuar na Free Way, seguindo em direção a Torres.
Tinha chovido e estava escuro, o que complica muito a visibilidade.
Uma das pessoas que estava pedalando comigo é bombeiro militar, e logo após minha queda, já veio verificar se estava tudo bem.
Acionou o SAMU, que veio rápido, e logo fui levado para o Hospital de Osório, onde também fui muito bem atendido.
Por sorte, não tive muitas complicações em decorrência do acidente, tive cortes na panturrilha e próximo do joelho esquerdo.
No total foram 40 pontos, além de uma parte que estava muito "aberta" e não pode ser costurada.
Agora, com 50 dias já fechou tudo, e só ficaram as cicatrizes dos pontos.
A condutora parou, prestou o socorro que podia fazer naquele momento. Fez bafômetro, que deu zerado.
O seguro do carro cobriu todas as minhas despesas de bens materiais, e agora já estou de bike nova.
Eu tinha uma Trek Émonda ALR 6, que ficou assim depois do acidente:
E comprei uma Trek Émonda SL5 2018:
Só pedalei 60km até o momento, então não consigo fazer um review completo da bike, considerando também que é minha primeira bike de carbono.
P.S.: antes que alguém sugira que eu corte a espiga, e coloque uma mesa reta grudada na caixa de direção, explico o que me impede de fazer isso é a flexibilidade e alongamento do corpo. Estou fazendo pilates desde fevereiro para melhorar o alongamento e a flexibilidade, e agora já consigo ficar nos drops por bastante tempo. Daqui um mês voltarei no bike fit para fazer novos ajustes na frente.