Pelote

Verdade... minha memória me enganou. Algumas na média de 50km nos últimos tempos foram:
Giro de 2013, 8ª etapa, ITT: 54,8 km
Giro de 2014, 12ª etapa, ITT: 46,4 km
TdF de 2012, 19ª etapa, ITT: 53,5 km

No Giro desse ano vai ter um crono de 60 km.

Marino, particularmente eu acho mais interessante estes acima de 50km.

romanetto wrote:Marino, particularmente eu acho mais interessante estes acima de 50km.

Tbm gosto. Tem atletas de crono mto bons em provas longas e outros em curtas (prólogos). Wiggo, Martin, Dumoulin, são bem melhores em cronos longas que nos prólogos, diferente de Phinney, Malori e qualquer outro cara mto bruto (pq a lista vai de Hushovd, Sagan e até mesmo o Lance levou dois prólogos no TdF). Cancellara e Boardman, eram extraterrestres que tocavam o puteiro tanto em prólogos quanto em cronos longas.

Além disso, cronos mais longas costumam ter perfis menos "absurdamente planos" e aí abre espaço pra outros nomes até baterem os típicos contrarrelogistas. Vide as vitórias de Contador em cima do Cancellara no TdF de 2009 e a do Uran Uran Uran Uran em 2014 no Giro.

Uran Uran é tipo Lucas Silva e Silva.

Caza (sic) Cazaque Caiu!
http://www.cyclingnews.com/news/uci-req ... ur-licence" target="_blank

tbortolotto wrote:

romanetto wrote:Marino, particularmente eu acho mais interessante estes acima de 50km.

Tbm gosto. Tem atletas de crono mto bons em provas longas e outros em curtas (prólogos). Wiggo, Martin, Dumoulin, são bem melhores em cronos longas que nos prólogos, diferente de Phinney, Malori e qualquer outro cara mto bruto (pq a lista vai de Hushovd, Sagan e até mesmo o Lance levou dois prólogos no TdF). Cancellara e Boardman, eram extraterrestres que tocavam o puteiro tanto em prólogos quanto em cronos longas.

Além disso, cronos mais longas costumam ter perfis menos "absurdamente planos" e aí abre espaço pra outros nomes até baterem os típicos contrarrelogistas. Vide as vitórias de Contador em cima do Cancellara no TdF de 2009 e a do Uran Uran Uran Uran em 2014 no Giro.

É crono escalada ou contra relógio? Porque são provas para perfis bem diferentes.

Crono individual.



Teve gente que já treinou o percurso e disse que é tenso. Vai ser uma das etapas mais decisivas.

tbortolotto wrote:Caza (sic) Cazaque Caiu!
http://www.cyclingnews.com/news/uci-req ... ur-licence" target="_blank

De novo?!

Ano passado foi a mesma coisa.

novo festina?

http://www.cyclingnews.com/news/cookson ... ry-serious" target="_blank

Com a Astana fora, abre uma vaguinha pra Funvic!!

Já tem até o nome: DENG FU-NVIC PRO CYCLE TEAM SJC.

http://www.bbc.co.uk/sport/0/cycling/31788505" target="_blank

russow wrote:http://www.bbc.co.uk/sport/0/cycling/31788505

http://espn.uol.com.br/noticia/490321_i ... de-atletas" target="_blank

Doping poderia ser legalizado e controlado. Acho muito melhor do que a palhaçada que é hoje.
Tom Simpson e muitos outros não teriam morrido ou tido grandes complicações se você definisse as regras do jogo.

Storopoli wrote:Doping poderia ser legalizado e controlado. Acho muito melhor do que a palhaçada que é hoje.
Tom Simpson e muitos outros não teriam morrido ou tido grandes complicações se você definisse as regras do jogo.

Não acho, não, Storopoli. E quem não quisesse, por exemplo, se submeter a usar drogas que contém inúmeros efeitos colaterais e que modifica seu corpo (mesmo no caso dos controlados)? É verdade que quase a totalidade do esporte está drogada. E que o ciclismo praticamente não acontece sem drogas desde que nos primórdios se usava cocaína; e agora, eritropoetina e outras drogas, como cortisona e testosterona. Não sei exatamente como, mas acredito que o ciclismo possa sobreviver sem drogas, e eu gostaria muito de ver o esporte livre disso (ainda que muito remota e latente, esta possibilidade é uma potencialidade realmente verossímil). Liberar as drogas como saída para a crise que o esporte vive e dar um adeus ao critério de honestidade, justiça e jogo limpo (que já se encontra tão distante!). Acho que o ciclismo merece uma limpeza, ainda que, para isso, todos os nossos ídolos tenham que cair por terra em definitivo. Puxa, quando pedalamos entre nós, ninguém ali jamais utilizou drogas para melhoria de performance (ou pelo menos ninguém nunca me contou) e conseguimos realizar feitos de completar 200km, 150 km com média bem acima de 30 km/h, e com condições inferiores às dos atletas profissionais. Cara, eu imagino que temos que lutar para livrar o ciclismo das drogas. Não sei como, mas eu vejo como simplesmente desleal e abjeta a sacanagem de se usar um anabolizante ou algum estimulante de hematócrito para vencer uma prova (até mesmo entre os amadores). É um absurdo e uma sacanagem sem tamanho. Acho que a investigação deve ir a fundo, caindo quem tenha que cair, ainda que seja 90% do pelotão, como diz a reportagem. Lembro-me de Landiis, que ao ver o pai ser preso pela polícia quando ele mesmo tinha pouco mais de 12 anos, pensou em fazer qualquer coisa que o livrasse do mundo abjeto das drogas, pensou em ser esportista. Mal sabia ele que escolheu o caminho errado quando fez a opção ainda moleque, e que corrompeu seu princípio ético mais profundo, caindo quase como numa tragédia grega no seu fado: voltou ao mundo onde as drogas é que dominam e ditam as regras do esporte. Eu desejo profundamente que isso não seja mais realidade; eu tenho muita vergonha de demonstrar à minha sobrinha, por exemplo, que sou apaixonado por um esporte de drogados (mas existe algum esporte de não drogados?) e por isso desejo para a geração dos que virão uma vida digna, mais limpa. Não sei se sabe, amigo, mas já fui competidor de bench press; por categoria, até eu tinha grandes chances, sempre fui naturalmente muito forte, mas o fato de eu me recusar a usar qualquer tipo de drogas (eu jamais fiz uso de qualquer anabolizante, e mal utilizo suplemento) me afastou do esporte, esporte que tinham membros de 200 kg e que deslocavam 450 num levantamento peitoral (vish, eu chegava a 160 kg de levantamento pesando uns 82, e penso que isso foi o máximo que alguém com meu organismo poderia chegar sem uso de drogas). E mantive-me ali, perdedor. Mas a luta ali era contra mim mesmo, de superação pessoal, já que eu tenho uma questão delicada, de uma doença que me debilita um pouco, nada grave ainda, mas ali era, pra mim, uma questão de superação individual (até onde eu poderia chegar?, era a questão que me movia). Somente depois de uns anos foi que me dediquei ao ciclismo, apesar de eu pedalar e gostar do esporte desde 1996, e abandonei o levantamento de peso. Mas não há esporte sem drogas, sem dopagem. Eu imagino que é possível, e tenho que tentar construir um mundo no qual a trapaça seja condenável, tanto do ponto de vista desportivo, quanto do ponto de vista ético, para que o caminho para a posteridade (as próximas gerações) realmente tenha valido a pena.

Storopoli wrote:Doping poderia ser legalizado e controlado. Acho muito melhor do que a palhaçada que é hoje.
Tom Simpson e muitos outros não teriam morrido ou tido grandes complicações se você definisse as regras do jogo.

Não adianta nada legalizar e "controlar", sempre vão ter pessoas que vai querer ir além desse controle por baixo dos panos. Ou libera 100% e faz do esporte um laboratório de estudos dos efeitos ou continua tentando convencer os ignorantes que é um mundo saudável...

Cancellara e Hesjedal, estamos de olho

http://oglobo.globo.com/blogs/debike/po ... 564164.asp" target="_blank

ftmonjardim wrote:Cancellara e Hesjedal, estamos de olho

http://oglobo.globo.com/blogs/debike/po ... 564164.asp" target="_blank

Bom, houve toda uma polêmica sobre o Cancellara há uns anos e eu simplesmente acho que aquilo tudo foi pura invencionice e estava a se basear num ataque que ele deu numa subida. Agora, de Hesjedal, não se tem nada senão uma queda em que a roda continua a rodar, o que é normal. Eu acho que tudo isso é mentira, e apesar de existir tais motores, acho que há outros meios de burlar no ciclismo, muito mais evoluídos, do que com motorzinho. Posso estar enganado, mas não acho que usem no pelotão.

Quando o L'Equipe falava que o Armstrong era um dopadão trapaceiro tinha monte de gente que dizia que era perseguição com o rapaz.

Você quer dizer, com isso, que os caras estão usando maquininha nas bicicletas, Marino?
Acho que a questão do doping, por exemplo, é outra coisa. Eu custo a acreditar que tenha alguém limpo no pelotão, por menor que seja o cara. Penso isso diante de tudo que já li sobre o assunto. Agora, sobre motorzinho eu acho que é uma teoria da conspiração, eu acho que é buscar a coisa (a trapaça) aonde ela não está...
O que você acha?

Quero dizer que o L'Équipe acertou um vez.

O que eu acho é que se o Hesjedal tiver com motor ele deve trocar por um mais forte.

http://jusmyluck.blogspot.com.br/2010/0 ... -bike.html" target="_blank

Que existe motor, eu não tenho dúvidas. Eu vi um italiano no youtube que desenvolveu um motor, e não fez para ser usado como trapaça, mas porque ele disse que ciclistas mais pesados e mais idosos poderiam se beneficiar para poder rodar com o pelotão ou coisa assim, ele o fez pensando neste tipo de caso.
O l'equipe disse o óbvio acerca do Armstrong, ele não acertou num grande furo de reportagem. É o mesmo que dizer que o Nibali ou que o Contador estão utilizando alguma dopagem de alta eficácia hoje, isto é, é o óbvio, infelizmente.

http://news.osu.edu/news/2015/04/13/emotion-reliever/" target="_blank

um colega médico postou isso no face... tava pensando se o efeito dopante do tylenol nao seria associado a maior tolerância ao sofrimento de quem o usa!

samuelgouvea wrote:http://news.osu.edu/news/2015/04/13/emotion-reliever/

um colega médico postou isso no face... tava pensando se o efeito dopante do tylenol nao seria associado a maior tolerância ao sofrimento de quem o usa!

O que vai ter gente ingerindo tylenol antes das provas

Eu acho que isso é doping, assim como também considero a cafeína uma espécie de doping: não te aumenta hematócrito, etc, mas se te faz sentir menos dor ou retardar mais o cansaço, isso também seria doping, em minha opinião. Algo que comendo normalmente tu não teria o mesmo efeito, visto que tu teria apenas gasto calórico, as reservas de energia diminuídas pelo esforço, etc.

Se não, imagina a situação: aplico uma anestesia nas pernas e pronto. Não sinto mais nada, posso tocar o foda-se que não vou sentir as pernas queimando mesmo, basta agora só se alimentar para que eu não caia desmaiado depois.

elgleidson wrote:Se não, imagina a situação: aplico uma anestesia nas pernas e pronto. Não sinto mais nada, posso tocar o foda-se que não vou sentir as pernas queimando mesmo, basta agora só se alimentar para que eu não caia desmaiado depois.

Se vc tiver como mexer as pernas anestesiado, pode procurar Jesus que isso aí é coisa do capeta!

Paracetamol, Dipirona e Ibuprofeno é mato, triatletas mesmo comem isso feito tic-tac. Mesmo drogas muito mais potentes feito o Tramadol não são banidas ainda, e dizem que o efeito dessa é absurdo.

PH wrote:Paracetamol, Dipirona e Ibuprofeno é mato, triatletas mesmo comem isso feito tic-tac...

Bom saber... hsausahasauhusha

Por falar em triatletas, viram que no meio Iron de Brasília teve antidoping para amador? Todos os que conseguiram vaga para o mundial foram testados parece...

Acho isso um pouco controverso, fato que tem muito amador dopado por aí, porém tem muito produto que pessoas normais usam sem querer se beneficiar que podem acusar um doping. Será que o rigor para pro e amadores deve ser o mesmo?

Jonny wrote:Por falar em triatletas, viram que no meio Iron de Brasília teve antidoping para amador? Todos os que conseguiram vaga para o mundial foram testados parece...

Acho isso um pouco controverso, fato que tem muito amador dopado por aí, porém tem muito produto que pessoas normais usam sem querer se beneficiar que podem acusar um doping. Será que o rigor para pro e amadores deve ser o mesmo?

Claro que deve ser o mesmo, porque querendo ou não pode prejudicar outras pessoas. Se vira, quis participar das provas, então assuma as responsabilidades.

Testaram todos mesmo? Porque fazer isso é caro e em provas profissionais os testes são feitos em alguns atletas só.