DeniseDognini wrote:Oi... Bom dia...
Posso brincar com vocês? Meu nome é Denise, tenho 44 anos, recentemente comprei minha bicicletinha road e agora sou super-ultra-mega iniciante nessa aventura de ciclismo.
Cheguei aqui por curiosidade e estou gostando bastante.
Prometo que vou acompanhar com atenção os tópicos e vou tentar não fazer perguntas estúpidas.
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Ah, e aproveito para pedir desculpas ao Romanetto por ter procurado o Lattes dele.
Roma: isso é pura deformação profissional minha (eu trabalho com livros acadêmicos e professores há muito, muito tempo. Queria ver sua área de atuação). Desculpe mesmo.

Denise,
Seja bem vinda. Sempre!
Refere-se ao ocorrido no famigerado inominável, cuja história já está relatada pormenorizadamente algumas páginas atrás, suponho.
Não há o menor problema em procurar meu
lattes. Na realidade, ao escrever meu nome no
Google , a primeira coisa que vem em seguida dele é "lattes", o que prova que os alunos buscam muito isso. A questão é eu ter dito dias antes que eu odiava a exposição demasiada por saber que o ambiente de internet é um local inseguro e porque nesta trajetória acadêmica cruzei com muitos inimigos por sempre firmar posição, e logo na sequência de eu ser banido do sem-nome, você apontar no tópico de fotos a exposição do currículo de todos os meus familiares (obviamente, Romanetto é meu nome familiar, eu não tirei isso de lugar nenhum senão do nome de minha mãe). Agora eu te pergunto: por quê? Começaram a dizer até que eu não existia, que coisa desagradável. E aí, algum ressentido, não sei dizer quem, deu
flag em várias atividades de meu Strava, e tive que, por isso, obnubilar meu perfil dos contatos de lá, exceptuando somente aqueles que pedalavam comigo
de facto. Se eu desculpo por você procurar o meu lattes? Não há o que desculpar nisso. Mas fiquei chateado pela tentativa de exposição de minha vida, justamente porque eu disse que queria preservá-la páginas antes! Queria saber meu histórico acadêmico, sem problemas, era só me perguntar, abertamente ou por mensagem privada.
Se eu ainda estou chateado? Sim, muitíssimo. Até porque eu sempre tinha sido extremamente gentil contigo e com todos lá no fórum (exceto com o Jorge Lafon, que é um ser que age de modo
neandertalesco) e repentinamente eu viro motivo de investigação criminal (mas qual foi mesmo o crime que cometi? Supostamente ter dois usuários, e quando solicitei que investigassem os IPs para ver que escrevíamos de locais diferentes, fui sumariamente ignorado). Mas o tal Padrinho é uma estrela, se alguém quiser falar com ele, basta procurá-lo nas feiras de bicicletas, especialmente nos estandes daqueles que anunciam com ele. Agora, se te "desculpo"? Mas é claro! Eu não tenho absolutamente nada contra você, nem contra ninguém do famigerado inominável (exceto contra duas pessoas, porque eu os julgo maus-caracteres). Não acho que é deformação profissional sua, nada disso... não exagere. Está tudo bem, obviamente, até porque aqui é o local do sem
mimimi, e eu já
mimimizei demais sobre isso. Falei tudo porque quero o preto no branco, tudo a limpo.
Só duas coisinhas que talvez você não saiba: a primeira, embora eu não tinha nada a ver com a confiança que a namorada de Prieto deposita nele, eu o ajudei com o ocorrido (e vi que na ocasião você disse que tudo era apenas uma brincadeira minha e por isso eu tinha sido banido, mas a história não foi assim e acho que você disse de boa-fé, tentando ajudá-lo, depois da lambança que ele fez expondo a garota no tópico); segundo, que eu quero que isso termine de vez,
não quero que aqui seja um espaço de leva e traz, não quero informações minhas lá, não compactuo com fofocas e não falo das pessoas sem ter motivos evidentes, e o motivo deste fórum não é sermos viúvas do famigerado. Então, que isso se encerre, mas que foi bom que você veio para cá, já que eu sei que você é uma boa pessoa, de bem de verdade.
Aqui é um local de encontros, não de desencontros. Estou aqui, percebe-se pelo meu cadastro, desde outubro, mas ativo há pouco tempo, e já percebo que aqui o objetivo segue uma lisura distinta do outro, que, eu entendo, ficou enorme e fora de controle. Mas discordo do T-Rodman quando ele diz que é assim como fizeram por lá que se toma postura em fórum, que é normal. Até porque se for assim, normal, prefiro a anormalidade daqui, coisa ainda pequena. Não sei se você sabe, mas estamos organizando um passeio, e este passa por Campos do Jordão. Iniciativa de Kinbold, Doido e amigos daqui, e é para comemorar o 1 ano do fórum feito por eles. Eu estava a organizar um passeio exatamente como este com os amigos de lá, estava montando o programa com o Sérgio, mas até isso foi obstruído lá (achei até bom, no final das contas), e disseram "ah, se eu vi esse cara uma vez foi muito, e lá na ciclovia, nem sei se ele existe, etc", mas, na verdade, eu sempre chamava a turma para socializar. Eu mesmo te convidei, Denise, se é que você se lembra, para pedalar na USP com o seu esposo. Convidei também a todos para ver a Final da Volta de São Paulo, mas todo mundo deu para trás, fui sozinho lá e encontrei o Adalberto, gente finíssima. Então, não era eu que desaparecia, ao contrário, eu aparecia e todos sumiam. Queria encontrar sempre a galera, sempre, até porque julgo que a vida humana se plasma e se entece no encontro com as outras pessoas. E eu vou ao encontro do Pelote, exceto se algo obliterador ocorrer, contra minha vontade. Mas é isso, a vida segue, os dias passam e as cicatrizes ficam para sabermos que o que vivemos realmente aconteceu.
Queria saber minha formação? Claro! Aqui é o
Apresente-se. Desabafe. Conte sobre você. Então:
Faço parte do grupo de estudos do
Teoría Crítica lá da Universidad de Buenos Aires. Minha formação é ciências sociais da graduação ao doutorado, nas universidades públicas paulistas. Meus temas são os germanistas, destacadamente os hegelianos e os que tratam de estética, mas também já me debrucei sobre o espectro político da esquerda num momento específico, daí meu contato com István Mészáros. Já lecionei no ensino privado e público, da 5ª série para a molecada até o ensino superior na universidade pública. Já dei aulas em escolinhas privadas e escolonas nas periferias de São Paulo, só nunca trabalhei em universidade privada (exceto uma ou outra aparição na PUC), só em institutos universitários públicos.
Um abraço sincero, sem ressentimentos, e com a esperança de que o melhor sempre te ocorra!
Roma