As notas da Vuelta

Luiz Papillon

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Vuelta a España 2015: foi a mais empolgante das três grandes voltas do ano, principalmente devido a disputa de quem levaria a camisa de líder. Somente na penúltima etapa (última válida para essa disputa) o vencedor foi definido. Chegamos a ter diferença de míseros 3s de diferença do primeiro colocado para o segundo. Nos fez lembrar até do Tour de France de 1989, onde Lemond venceu por apenas 8″.

Com as perdas de Nibali e Froome, os favoritos passaram a ser Joaquim Rodriguez, Fabio Aru, Nairo Quintana e Alejandro Valverde. Eis que aparece mais um candidato, Tom Dumoulin. Com um contra relógio superior aos seus adversários entrou na disputa, já que conseguiu resistir as subidas, esse foi seu principal feito.

Fabio Aru 10 – Sem Nibali e Tiralongo e com um Landa que causou algum desconforto na equipe, já que está deixando o time, conseguiu ser consistente em todas as etapas, perdeu pouco tempo no contra relógio, atacou onde devia atacar, mesmo não sendo ataques fulminantes, não deixou os ataques apenas para os quilômetros finais.

Astana trabalhou bem, mesmo tendo esses problemas, juntando com a regularidade de Aru, levaram o primeiro lugar na classificação geral.

Tom Dumoulin 9,5 – Apareceu de surpresa na disputa pela classificação geral, venceu o contra relógio, correu alguns dias com a camisa vermelha. Seu principal feito foi resistir as subidas, trabalho difícil já que os seus adversários eram todos escaladores. Na etapa 20 não mais conseguiu resistir e perdeu toda a vantagem que tinha conseguido. Sem apoio de sua equipe, que não estava preparada para dar suporte a alguém que disputasse a classificação geral, nos faz acreditar que seja possível vencer uma grande volta mesmo não tendo as características de escalador. Uma equipe que de suporte a ele e uma melhora nas montanhas podem ser muito bem vindas para a próxima temporada.

Rafa Majka 9 – Correu com regularidade, teve algum apoio da sua Tinkoff Saxo, nada comparado ao apoio dado a Contador. Apesar de não ser um dos primeiros nomes que vinham a cabeça para completar o pódio, conseguiu um terceiro lugar.

Joaquim Rodriguez 8 – O Purito de sempre, sem uma equipe forte para o apoiar, um contra relógio fraco, mas que disputa todas as subidas. Sempre falta algo para que consiga vencer uma grande volta, dessa vez foram só 57s,

Nairo Quintana 6 – Quintana oscilou sua performance. Fez um contra relógio surpreendente, inacreditável, mas nas montanhas que é seu forte fraquejou. Em algumas andou razoavelmente bem, em outras muito mal, talvez pelo cansaço do Tour de France.

A Movistar andou forte como sempre, mas seu capitão não conseguiu fazer sua parte. Alejandro Valverde também não teve condição de assumir a liderança da equipe, apesar de ter andando com mais regularidade que Quintana.

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