O ciclista de MTB Guilherme Gotardello Muller foi suspenso provisoriamente pela UCI por violação do passaporte biológico. A equipe Audax pela qual corria, informou que, apesar de confiar na inocência do ciclista, encerrou seu contrato.
A União Ciclistica Internacional, incluiu Guilherme Muller na última lista de atletas suspensos provisoriamente por violação do passaporte biológico. Em acordo com o comunicado emitido pela equipe Audax Bike.
Ciclista teria ficado anêmico em função de hemorroida
Guilherme teria sofrido com hemorroida no período de fevereiro de 2022 a junho de 2022, seguido de uma cirurgia para correção do problema. Ainda segundo a equipe, teria sido esse o motivo pelo qual os parâmetros sanguíneos de Guilherme sofreram alterações. A Agência Mundial Antidoping (WADA) monitora o passaporte biológico de atletas elite e divulgou no seu último boletim a inclusão de Guilherme na listagem.
Em 2018 o ciclista de estrada Roberto Pinheiro, foi suspenso pelo mesmo motivo, Betinho havia sido internado durante tratamento de rabdomiólise e nesse período foi identificada anomalia no passaporte biológico.
Em mensagem via rede social, Guilherme relatou todo o caso, alegou inocência e publicou documentos acerca de sua anemia em decorrência do sangramento. A defesa junto a UCI e Wada é feita pelo advogado Marcelo Franklin, especialista em doping esportivo.
Vale destacar, o atleta divulgou publicamente todos os seus exames e prontuários médicos online, sempre no intuito de provar sua inocência.
Atletas devem informar para Agência Antidopagem eventuais doenças
A TUE ou Autorização para Uso Terapeutico é uma forma do atleta informar para Agência Antidoping uma condição de saúde prejudicada que possa necessitar o uso de medicamentos ou procedimentos proibidos no esporte. Seu uso poderia ter ajudado Guilherme a indicar para UCI sua situação e assim de forma prévia notificar a anemia que sofreu.