A equipe Jumbo Visma começou na frente a La Vuelta Feminina com a vitória no contrarrelógio por equipes. A Canyon/Sram foi a segunda colocada enquanto a Trek Segafredo completou o pódio. Primeira a cruzar a linha de chegada, a britânica Anna Henderson vestirá amanhã a camisa de líder da prova.
A La Vuelta Feminina é transmitida ao vivo para o Brasil na ESPN3 e no Star+
La Vuelta Feminina 2023
Durante muitos anos a La Vuelta masculina acontecia na mesma época que o Giro d’Italia e por isso era impossível um ciclista disputar as três grandes voltas no mesmo ano. Desde que a prova passou a ser gerida pela A.S.O. (Mesma organizadora do Tour de France) a prova encontrou uma nova data no calendário no final de agosto.
A história da versão feminina da La Vuelta é bem mais recente. Primeiro com uma versão espanhola da La Course, onde as mulheres disputavam um critério em Madrid no último dia da La Vuelta em 2015. Em 2018 a prova ganhou mais um dia de disputa com um contrarrelógio por equipes. Em 2020 passou a três etapas, seguiu com o nome “Challenge” e agora a La Vuelta quer subir o nível. Com o nome oficial de La Vuelta Feminina tem sete etapas e um forte patrocinador, a subsidiária espanhola da rede Carrefour.
Com vinte e três equipes contendo ciclistas de trinta e seis nações a La Vuelta começou hoje em Torrevieja.
Percurso tem Lagos de Covadonga como final da La Vuelta
Com 728km de percurso, parece pouco mas é um trajeto bem seleto onde as ciclistas cruzam a Espanha do sul para o norte com etapas ao redor dos 100km de distância. A pancadaria fica séria na etapa 5 com chegada no Mirador de Peñas Llanas e termina numa disputa de categoria especial no domingo em Lagos de Covadonga.
Demi Vollering seguirá ganhando tudo?
Duas ciclistas se destacaram na temporada de clássicas de primavera, a belga Lotte Kopecky e a neerlandesa Demi Vollering. Lotte ficou de fora da La Vuelta e foi para a Copa das Nações de Pista acumular pontos de olho nos jogos olímpicos. Vollering está na Vuelta e divide comduas compatriotas o favoritismo. Marianne Vos e Annemiek van Vleuten, multicampeãs e que tem em comum uma temporada discreta este ano.
Tota Magalhães acumula experiência na Vuelta
Única brasileira no circuito mundial feminino, Ana Vitória Magalhães a “Tota” de 22 anos vem ganhando rodagem e os resultados começam a surgir. Um décimo lugar no GP Cidade de Pontevedra na Espanha e um quinto lugar no Pan Americano de ciclismo mostram a evolução da carioca. Tota compete pela equipe continental Bizkaia Durango, que embora não seja do nível mais alto, é muito tradicional no ciclismo.
Bizkaia tiene un color especial 🎶¿verdad @BizkaiaDurango?😜
Bizkaia has a special color 🎶right @BizkaiaDurango?😜#LaVueltaFemenina pic.twitter.com/a74jubFAI8
— La Vuelta Femenina by Carrefour.es (@LaVueltaFem) April 30, 2023