Quase 100 ciclistas WorldTour ainda buscam contrato para 2021

Luiz Papillon

A temporada 2020 foi impiedosa com a finança das equipes de ciclismo profissional. O WorldTour, categoria da elite do ciclismo mundial viu uma equipe fechar e ainda vê algumas em sérias dificuldades. E como a corda estoura sempre na ponta mais fraca, praticamente 100 ciclistas ainda buscam um selim para 2021.

Veteranos, jovens e até o campeão do Giro sem lugar no WorldTour

Em 2021, até o momento a primeira divisão do ciclismo tem 18 equipes confirmadas, a 19ª organização é conhecida hoje como NTT Pro Cycling e luta contra o tempo para conseguir financiamento para prosseguir. Os anúncios mais recentes colocam esperança que a equipe sul africada siga no WorldTour com um orçamento bastante reduzido, o pedido de renovação foi feito sob o nome original da equipe, Qhubeka. No entanto os ciclistas que competiram pela organização comandada por Doug Ryder seguem fechando contrato com outras equipes.

Tao Geoghegan Hart, Filippo Ganna e Lutsenko

Tao Geoghegan Hart venceu o Giro d’Italia neste ano de forma emocionante, o londrino tem uma belíssima história, é jovem com apenas 25 anos, mas ainda não tem contrato. Assim separei cinco destaques que estão sem contrato:

  1. Tao Geoghegan Hart, 25 (Ineos Grenadiers), atual campeão do Giro d’Italia.
  2. Filippo Ganna, 24 anos,  (Ineos Grenadiers), atual campeão mundial contra o relógio.
  3. Alexey Lutsenko, 28 anos, (Astana), 5º colocado no ranking UCI de maior pontuação em 2020.
  4. Victor Campenaerts, 29 anos, (NTT Pro Cycling), atual recordista mundial da hora.
  5. Giacomo Nizzolo, 31 anos, (NTT Pro Cycling), atual campeão europeu de ciclismo.

Cavendish, Fabio Aru e Moscon

Entre os mais veteranos, alguns tem dificuldade não só pelo momento como pela performance. É o caso de Fabio Aru, o italiano de 30 anos já venceu a Vuelta e entrou em queda livre. O único rumor que é ventilado dá conta de um contrato na equipe ProTeam (2ª Divisão) Vini Zabu KTM.

Aru não é caso isolado, Mark Cavendish um dos maiores velocistas da história do ciclismo também está a pé. Mark ainda diz ter lenha para queimar e que está recuperado do vírus Epstein-Barr, mas as equipes não parecem dispostas a contrata-lo pelo lindo sorriso. Alguns vem o final da carreira pela idade mesmo, como Luis León Sánchez, e outros até pelos problemas de personalidade:

  1. Mark Cavendish, 35 anos (Bahrain McLaren), vencedor de 30 etapas do Tour de France e 15 no Giro.
  2. Fabio Aru, 30 anos (UAE Team Emirates), vencedor da Vuelta em 2015.
  3. Luis León Sánchez, 36 anos (Astana), sólido e disciplinado super gregário, possui mais de 40 vitórias na longa carreira.
  4. Gianni Moscon, 26 anos (Ineos Grenadiers), jovem e problemático. O italiano já foi racista, já brigou durante provas e hoje parece que ninguém o quer.
  5. Jakub Mareczko, 26 anos (CCC), velocista que foi companheiro do brasileiro Rafael Andriatto na equipe Wilier tem problemas para passar montanhas em grandes voltas.

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