Ícone do site Pelote Ciclismo

Diretor de equipe continental feminina belga, declarado culpado de assédio!

Doltcini-Van Eyck | Foto: Gonzalo Arroyo Moreno/Getty Images

Marc Bracke, diretor da equipe feminina Doltcini Van Eyck foi considerado culpado das acusações após a exposição do caso em março pela ciclista francesa Marion Sicot.

Após sete meses de investigação, a comissão de ética da UCI decidiu que Marc Bracke violou o Código de Ética da UCI. O caso foi levado votadoem 24 de setembro e agora segue para a Comissão Disciplinar que determinará a punição.

Marc Bracke, diretor da Doltcini Van Eyck | Foto Divulgaçào da Equipe

Entenda a acusação de incentivo ao uso de doping e assédio sexual

Segundo Sicot, seu diretor a incentivou a utilizar o hormônio eritropoetina (EPO) e solicitar que ela enviasse fotos de lingerie após alegar que a ciclista estava “muito gorda”. Ainda segundo Sicot, Bracke teria exigido ao final de 2018 que a ciclistas vendesse duas bicicletas para que tivesse seu contrato renovado.
A federação francesa de ciclismo pediu que a UCI iniciasse um processo de investigação.
“Sem prejulgar ninguém como culpado, é necessário tomar as medidas necessárias para clarear esse caso e deter a perpetuação de atos inadmissíveis” disse o diretor da Federação Francesa.
Essa foi a segunda acusação da equipe, que também teve aberta investigação acerca de um assistente (soigneur) ser acusado de assédio por duas ciclistas. Sara Youmans e Maggie Coles-Lyster tinham 16 e 18 anos quando correram pela equipe.
Em sua defesa, Marc Bracke alegou que pedira fotos diversas vezes para Marion afim de assegurar sua condição física, o diretor alegou que não se lembrava de ter utilizado a palavra bikini.
Sair da versão mobile