Havia expectativa quando dos testes para coronavírus no dia de folga do Giro 2020. A bolha não funcionou e entre mais de 500 festes feitos, 8 tiveram positivos. O holandês Steven Kruijswijk e o australiano Michael Matthews foram os ciclistas que testaram positivo, além deles quatro membros da equipe de apoio da Mitchelton testaram positivo. Além deles um membro da Ineos e um membro da Ag2r também foram isolados.
Bolha sem grande isolamento
Ao contrário do Tour de France onde houve um plano de contingência aplicado pela organização para evitar o contágio cruzado, no Giro a pratica foi a bolha. No Tour de France cada equipe tinha seu hotel, demandando maior controle por parte de cada equipe. Já no Giro, um número menor de hotéis foi fechado para as equipes e com isso muitos membros de apoio e ciclistas utilizavam os mesmos ambientes para relaxar e se alimentar.
Mitchelton Scott e Jumbo Visma abandonam o Giro
Tanto Simon Yates que abandonou na etapa 8 como Kruijswijk que abandonou hoje eram plano único de suas equipes. Além dos capitães, a Mitchelton teve quatro positivos no seu pessoal de apoio. Assim ambas equipes optaram por abandonar o Giro 2020.
“É muito decepcionante, porque nós temos feito de tudo para prevenir a contaminação. A equipe estava indo bem em sua busca por um bom resultado. Contudo, a saúde de todos é mais importante e é por isso que tomamos essa decisão.”Richard Plugge, diretor da equipe Jumbo Visma.
Protocolo do Tour de France foi mais eficiente
Durante o Tour de France a organização de prova tratou com maior critério a questão da contaminação pelo coronavírus. As equipes foram divididas, com ciclistas e pessoal de apoio (massagistas, auxiliares e técnicos) em hotéis separados dos dirigentes, fotógrafos e assessores de imprensa. Além disso, o público não tinha acesso aos mesmos hotéis.
No Giro a tentativa de criar uma bolha foi malsucedida, com clientes dos hotéis da bolha utilizando os mesmos bufes de alimentação.