Ganna voa baixo, vence etapa e Simon Yates é o rei de dois mares!

Luiz Papillon

Hoje se encerrou a 55ª Tirreno Adriático, tradicional prova que antecede o Giro d’Italia. Com oito etapas a prova cruzou a Itália de Oeste a Leste ligando os dois mares, Tirreno e Adriático.

No contra relógio individual de 10k, o campeão italiano Filippo Ganna, voou baixo com uma média de 56.6km/h para vencer a etapa pela Ineos Grenadiers. Em segundo lugar ficou Victor Campenaerts pela NTT Pro Cycling e em terceiro Rohan Dennis também da Ineos Grenadiers.

Felipo Ganna vencedor da Etapa 8 da Tirreno Adriático | Foto RCS

A luta pela classificação geral teve o duelo entre dois britânicos, Geraint Thomas e Simon Yates. Yates tinha uma vantagem considerável mas precisou de muito esforço para sustentar o primeiro lugar. Ao final Yates conquistou o título por 17 segundos de vantagem. Em terceiro completando o pódio ficou o veterano polonês Rafal Majka pela Bora Hangrohe.

Destaques da Tirreno Adriático 2020

Além do título de Simon Yates, que renovou com a Mitchelton até o fim de 2022, separei alguns destaques para o leitor. Pela equipe Astana, o russo Aleksandr Vlasov de 24 anos seguiu mostrando a boa fase e ficou em quinto na classificação geral, tendo conquistado a camisa branca. Entre os velocistas, o alemão Pascal Ackermann venceu duas etapas e levou a vitória na classificação por pontos.

E finalmente dois campeões nacionais importantes, Tim Merlier e Mathieu Van der Poel, respectivamente campeão belga e holandês de 2019 ambos competindo pela Alpecin Fenix, compartilham a também as origens no cyclocross (ou ciclocrosse como é a tradução pouco utilizada em português).

Especialmente a vitória de Van der Poel teve aquele gostinho do destruidor de provas que vimos ano passado. Pela primeira vez em 2020, Van der Poel mostrou seu ataque arrasador.

Ficaram devendo na Tirreno Adriático 2020

Sempre devemos tomar cuidado antes de dizer que um ciclista ficou devendo em uma prova, ainda mais quando essa prova é uma preparação. Mas o desempenho sobretudo de Chris Froome é preocupante. Froome ficou para trás em todas etapas, um desempenho abaixo de medíocre. Para quem tentou levar a capitania da Ineos para o Tour “no gogó”, é muito, muito pouco.

Alguns ciclistas parecem só ter participado da prova para não ficarem parados. Foi o caso de Rui Costa e Vincenzo Nibali, dois veteranos que só apareceram de relance, assim como Niki Terpstra que nem de relance apareceu.

 

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