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To the Fore, o ciclismo de base que virou filme

Disponível na plataforma de streaming Netflix, o filme cantonês To The Fore é a resenha do dia aqui no Pelote. Estamos em tempo de quarentena e vale tudo para nos manter conectados ao ciclismo certo? Nessa ótica coloquei o To The Fore na TV. Um filme de 2015 de produção de Hong Kong.

To The Fore – Trocando o Ar

Para começar o nome original do filme é “Por Fung” que em português seria bem traduzido como “Trocando o ar”, mas a Netflix manteve o título em inglês que numa tradução literal é “à frente”. Dirigido por Dante Lam, um cineasta da escola de filmes de ação chinesa de John Woo, ação é o foco do filme com um pano de drama no fundo. O ator principal Eddie Peng estrelou o filme Operação Mekong e Rise of the Legend.

Ao contrário dos documentários que falamos durante a semana, To the fore é um drama. A narrativa começa no que poderíamos chamar de categoria de base local, passa pela divisão intermediária de ciclismo e mostra provas na pista e na estrada. Tudo isso com uma pitada de romance e drama. Se por um lado alguns pontos da trama são muito ficcionais, por outro mostra alguns dos desafios do ciclismo de base.

Keirin e Apostas

Esse background é pouco mostrado em To The Fore. Japão e Coreia do Sul compartilham um gosto especial pelo ciclismo de pista. Especialmente por apostas, como em provas do turfe, apostadores colocam seus sonhos e frustrações em bilhetes para torcer pelos ciclistas. As cores vibrantes com numeração em destaque lembram bolas de bilhar para um público mais ávido por resultados do que propriamente pelo esporte. É o submundo do ciclismo asiático, retratado como “fim de carreira” em To the fore.

Ciclistas em Sprint no Velódromo Speedom – Foto: Korea Sports Promotion Foundation

 

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