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Alaphilippe é bicampeão da Fleche Wallonne

Ficou tudo para a subida do Mur de Huy! E pela terceira vez na temporada a decisão teve Alaphilippe da Deceuninck contra Jakob Flugsang da Astana. Repetindo o final da Strade Bianchi, Alaphilippe esperou o que pode para atacar e vencer novamente sobre o bravo dinamarquês da Astana. Diego Ulissi da UAE foi o terceiro colocado.

83ª Fleche Wallonne – 195km

A semana de provas nas serras Ardenas na Bélgica começa com a Fleche Wallonne. Após a Amstel Gold Race que faz a transição das provas de paralelepípedos para as provas de subidas curtas e duras chega a vez de uma das provas de maior prestígio do calendário de clássicas. Entre os favoritos antes da prova iniciar todo destaque para Julian Alaphilippe e Alejandro Valverde. Alaphilippe vencedor de 2018 e com uma temporada fantástica em 2019 e Valverde o grande recordista de vitórias da prova com cinco triunfos.

Após algumas tentativas a fuga do dia se estabeleceu na marca de 20km de prova:

A fuga chegou a ter mais de cinco minutos de vantagem para o pelote, porém ao chegar nas principais subidas a vantagem começou a despencar. Na primeira passagem no Mur de Huy a 60km do final a vantagem estava em 2’44”. No topo do Mur de Huy a fuga estava separada e espalhada com o trio Rosskopf, Bouwman e Carpenter liderando por 20 segundos, algumas perseguições e o pelote a 2’40”.

Um grupo de perseguição com Nathan Haas, Tomasz Marczynski, Michael Gogl, Damiano Caruso, Perichon, Benedetti, Gorka e Slagter passou a diminuir a vantagem da fuga. No pelote uma queda com Adam Yates, Pozzovivo e Kreuziger preocupou especialmente por Pozzovivo. Nesse momento as câmeras mostravam Peter Sagan sobrando miseravelmente, a escolha por não pular o final das clássicas para se recuperar fisicamente custou caro ao tricampeão mundial.

Final de prova

Tomasz Marcynski acabou ficando solo por um bom tempo e do grupo selecionado atacou Matej Mohoric. O esloveno da Bahrain conseguiu fazer a ponte e juntar-se ao polonês Marcynski e assim entraram pelos 10km finais. O grupo alcançou a fuga e o final seria coletivo com o grupo selecionado, Valverde, Alaphilippe, Wellens encaixados. Na subida do Mur de Huy entraram no quilômetro final de prova com a Lotto na frente do pelote. O primeiro a colocar a frente foi Jakob Flugsang, a reação veio com Alaphilippe, veríamos uma repetição do final da Strade Bianchi e da Amstel Gold Race. ALaphilippe subiu na roda de Flugsang e atacou na hora certa para ser o bicampeão da prova!

 

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