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Liège-Bastgone-Liège 2018

A mais antiga das Clássicas, disputada desde 1892! A monumento que fecha as clássicas de primavera e ultima das três clássicas nas Ardennes, a quarta monumento do ano chega a sua 104ª edição. Vamos falar de uma das mais deliciosas provas de se acompanhar, “La Doyenne” o bate volta a Bastagone partindo de Liège.

A prova, deste domingo com 258,5km de distância foi disputada pela primeira vez em 1892 de modo amador, de Spa a Bastogne com mais de 250km, dois anos mais tarde tornou-se profissional, teve então uma pausa de 14 anos voltando a ser disputada em 1908, onde o início e chegada passou para Liège, desde então a prova só foi interrompida durante as guerras mundias. Neste ano a chegada é na pequena Ans, vizinha a Liège.

Por estar exatamente no caminho para Paris partindo da Alemanha, a região foi bastante afetada pelas guerras mundiais e mais uma vez veremos monumentos como a Águia homenageando a 101ª companhia aérea americana:

Na placa lê-se:

Talvez essa águia simbolize sempre os sacrifícios e heroísmo da 101ª divisão aérea e todas as unidades anexas. Dezembro 1944-Janeiro de 1945.

A cidade e cidadãos de Bastogne.

A região das Ardenas entre a província belga da Wallonia, o ducado de Luxemburgo, Alemanha e França é bastante montanhosa, com um clima imprevisível durante abril onde podemos ter tanto altas temperaturas, como chuva e vento ou mesmo neve. A prova de 1980 é famosa pela nevasca próxima a largada e remete ao Le Patron, Bernard Hinault:

Aqui um pequeno vídeo da Katusha mostrando o “veste e tira” de roupas durante a prova de 2016:

A prova

Liège-Bastogne-Liège é aquela prova que “come” o ciclista, se na Strade Bianchi a distância pesa, se na Paris-Roubaix pesam o clima e os paralelepípedos, na La Doyenne o que consome o ciclista são as colinas duras. Nesta edição são 11 montanhas indicadas pela organização mais dezenas de colinas e rampas ao longo dos 258km.

São subidas sempre curtas com até 2,5km mas muito íngremes. As vias estreitas e com um público fabuloso torna tudo mais difícil e belo:

 

 

As subidas chave são aquelas indicadas pela organização como mais propícias para um ataque:

 

Os grandes ganhadores da Liège-Bastogne-Liège foram:

5 Eddy Merckx, o Cannibal 1969,1971,972,1973,1975

4 Alejandro Valverde, 2006, 2008, 2015, 2017

4 Moreno Argentin, Il Capo 1985, 1986, 1987, 1991

3 Léon Houa, 1892,1893,1894

3 Alfons Schepers, 1929, 1931, 1935

3 Fred de Bruyne, 1956, 1958, 1959

Para edição 2018 o grande favorito é Alejandro Valverde, o espanhol venceu quatro vezes e esta a uma vitória de igualar Eddy Merckx. Balaverde tem também outros três pódios. Entre os ciclistas inscritos para a prova, Philippe Gilbert, Daniel Martin, Simon Gerrans e Wout Poels venceram a prova. Vicenzo Nibali que já foi segundo colocado na prova é outro favorito. As principais casas de apostas colocam como favoritos:

Alejandro Valverde e Julian Alaphilippe

 Vincenzo Nibali, Michael Mattews, Tim Wellens e Michal Kwiatkowski

 Flugsang,Philippe Gilbert, Michal Alabasini, Romain Bardet, Benoot, Michael Valgren.

 Wout Poels, Kangert, Jungels, Sergio Henao.

 

 

 

 

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