O mês de setembro é celebrado mundialmente com propostas inovadoras acerca da mobilidade no trânsito, uso e incentivo a modais alternativos de transporte, o fato ocorrido hoje na Universidade de São Paulo, maior fomentadora em produção de pesquisa científica na América do Sul, vem escancarar a necessidade de precisarmos falar sobre mobilidade. A USP engatou a ré e foi na contramão ao proibir que ciclistas passem por uma rua, com a desculpa do “é perigoso” e “motoristas reclamaram” a USP vetou bicicletas na rua do Matão.
Ou seja para permitir que veículos trafeguem em velocidade mais elevada sem precisar reduzir a velocidade na ultrapassagem a ciclistas, a USP proíbe bicicletas relocando um veículo com segurança para intimidar e impedir a circulação pela via. O fato de ocorrer um ou outro acidente deveria ser observado não pela ótica segregadora e sim por um viés da compreensão e tomar medidas para se evitar acidentes de forma a não restringir a mobilidade.
Analogamente utilizar a mesma linha de pensamento adotada pela prefeitura do Campus Capital, proibir automóveis de circular pouparia a vida de 60.000 pessoas por ano no Brasil, mas seria insana essa medida. Como é insana a restrição de circulação de bicicletas em qualquer via pública.
