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Precisa desenhar?

 

Um slogan dos anos 80 lembrava o consumidor que a bolacha era a líder de mercado e ao mesmo tempo a mais fresca. No ciclismo não é diferente e começamos esse papo falando da receita da Grã Bretanha para tornar-se a potência máxima no ciclismo olímpico, você confere o texto clicando aqui.

Agora falando do outro lado da moeda, o ciclismo brasileiro historicamente virgem de medalhas, relegado a segundo plano nas emissoras de TV, e as únicas notícias sobre ciclismo invariavelmente envolvem ou escândalos de corrupção pelas federações (temos 28 federações locais, mais a CBC, aposto minhas bicicletas que totalizam bem mais de 250 funcionários) ou escândalos de doping.

Por que um mercado de 2 bilhões de reais que produz 4,5 milhões de bicicletas/ano tem esse patamar de descaso? Qual o segredo por trás desse fracasso todo?

Alguns podem dizer que “falta investimento governamental”, para estes lembro por exemplo que os EUA não possuem um órgão estatal gestor de esportes, não há na maior potência esportiva do planeta dinheiro direto do estado para os esportes.

Ainda buscando em nossa própria história, nos anos 70 e início dos anos 80 mesmo com um mercado pequeno um país muito mais pobre, haviam equipes de fábrica (Caloi, Monark) patrocínio por grandes empresas (Pirelli) e tudo isso deu lugar a máquina colossal do estado democrático que “cuida de todos” no papel e na vida real a história é bem diferente.

Justamente por deixarmos na mão de políticos o dinheiro roubado de nossos impostos, acabamos terceirizando escolhas. Quem define como, quando e onde serão os investimentos são em maioria pessoas mais interessadas em definir licitações, escolher qual ONG vai receber o recurso e não no resultado, tampouco no legado.

Acha eu estou exagerando? Confira o texto sobre como rasgar milhões de reais.

 

 

 

 

 

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