Bom, antes de tudo, vamos explicar rapidinho esse lance do cortisol baixo e o que ele quer ou não dizer. É fato que, para correr de bicicleta, o pelego tem que treinar para c-a-r-a-l-h-o-o-o. Por conta do ritmo de treino, competição, tombo e afins, muitas vezes o atleta pode se machucar ou simplesmente entrar em sobretreino.
Para essa situação, ele pode tomar Glococorticoides, um tipo de anti-inflamatório que permite correr sem dor mesmo estando lesionado (o que, obviamente, é uma merda para o corpo). Só que, quando toma essa paradinha, o cortisol acaba caindo.
Aí, para preservar a saúde a longo prazo dos ciclistas, a MPCC (grupo formado por algumas equipes que querem um ciclismo limpo), criou o famigerado e polêmico teste do cortisol. Se ele der baixo, quem concordou em fazer parte do grupo não pode deixar o atleta largar.
O Lars rodou nesse exame e a UCI falou que a Astana não poderia substituí-lo – deixando o Niba desfalcado de um cara importante. Acontece que tem UMA PORRADA de coisa que baixa o cortisol, e todas elas perfeitamente dentro da legalidade.
No caso do Lars, Vino jogou a culpa na boa e velha bombinha de asma (sempre ela). Se foi isso ou não, a gente não sabe. O que a gente sabe é que a Astana teve que tomar uma decisão osso, ainda mais que o filme dela já estava mais queimado do que couro cabeludo de ciclista careca pedalando no sol.