To com o Marino e o Magnus. Se puder não desembolsar R$ 450 por algo que possivelmente tu consiga com teu plano de saúde, melhor!
Só pra exemplificar, eu fiz 2 testes ergoespirométricos até hoje, ambos num laboratório de fisiologia do exercício da UDESC e da UFSC, para tese de mestrado e doutorado, respectivamente. Foram realizados em um velotron (vulgo máquina de tortura), com meus pedais e sapatilhas e com o fit ajustado pra mim, e seguindo rigorosamente um protocolo.
O primeiro foi escada: máscara de oxigênio na cara, vários fios presos pelo corpo e aquecimento de uns 10~15 min. Depois começava com 100W e a cada 3 min subia xW (não lembro agora o quanto subia, mas era sempre fixo) e furavam minha orelha pra coletar sangue. A cada X tempo eu também podia beber água. E seguia assim até a exaustão, sempre sentado. Neste eu tinha conseguido 280W e meu VO2max deu 67 - nesta época eu tava começando a gostar de ciclismo.
O segundo foi rampa: mesma coisa do de cima, porém furavam meu dedo e não aumentava xW a cada 3 min e sim ia aumentando "constantemente", aos pouquinhos, a cada x segundos. Também até a exaustão e sempre sentado. Neste eu consegui 370W e meu VO2max deu 66 - cerca de 1 ano após o primeiro.
Ambos os testes foram os primeiros, apenas para tomar meus máximos para seguir com os demais testes pros estudos objetivos das teses. O teste dá vários parâmetros, como VO2max, limiar de lactato, limiar respiratório, a quantidade de lactato que tu conseguiu suportar, em quantos W tu estava quando atingiu cada limiar (um deles é o FTP), batimentos cardíacos, etc.
Obs 1: vá descansado, bem descansado!
Obs 2: tu nunca vai sofrer tanto em cima de uma bike. É foda, muito foda de fazer.
Obs 3: tu vai se sentir um merda, pois o velotron é cruel.
Obs 4: 5 ou 10 W são coisa pra caralho quando tu já tá no teu limite, com as pernas queimando e não consegue puxar mais ar
Velotron (ou máquina de tortura):
