Sagan Tricampeão mundial de ciclismo de estrada!

Luiz Papillon

No jump contra o local Alexander Kristoff, Peter Sagan conquistou o tricampeonato mundial em sequência de ciclismo! Sagan é o quinto homem a ser tricampeão mundial, no grupo om Alfredo Binda, Rik Van Steenbergen, Oscar Freire e Eddy Merckx!

“Kristoff correu em casa, eu fico triste por isso, mas eu estou feliz em vencer novamente. É inacreditável para mim. É algo especial com certeza. Isso não muda nada , mas para mim é algo realmente legal.”

https://www.youtube.com/watch?v=m9-HudE83rs

Antes da prova Peter Sagan deu várias declarações que estava com gripe e não se colocaria como favorito, escondido mas bem posicionado durante toda prova, Sagan atacou a 4km do final juntamente com Alexander Kristoff e decidiram num belo jump.

“Eu espero ir bem, minha forma é boa. Eu estive um pouco doente na ultima semana. Nós iremos ver como vai ser, com certeza após o resfriado eu não estarei na melhor forma mas darei meu melhor” Disse Sagan, marotamente antes da prova.

Confira os dez primeiros colocados em Bergen na Noruega:

1 Peter Sagan
2 Alexander Kristoff
3 Michael Matthews
4 Matteo Trentin
5 Ben Swift
6 Greg Van Avermaet
7 Michael Albasini
8 Fernando Gaviria
9 Alexey Lutsenko
10 Julian Alaphilippe 

A prova

Um circuito de 19,1km dentro de uma das mais belas cidades do mundo e com uma subida dura no meio, a Salmon Hill com 1.5km e inclinação média de 6.4%, trechos de paralelepípedos em 14 voltas totalizando 267.5km. Num belo dia do início do outono no hemisfério norte a chuva habitual não caiu e a prova aconteceu com tempo seco. A proximidade com os grandes centros de ciclismo num país com um ídolo em atividade contrastaram duramente com as imagens bucólicas do mundial passado em Doha:

Logo na bandeirada de início sucessivas tentativas de fuga, o irlandês Conor Dunne foi o primeiro a imprimir fuga seguido pelo compatriota Sean McKenna e mais oito pilotos entre eles Andrey Amador da Costa Rica da Movistar. Com 30km de prova os dez da fuga abriram dez minutos de vantagem. Os primeiros 100km de prova foram bastante tranquilos com o pelote cozinhando a fuga, que acelerou gradualmente e com 90km para o final a fuga já estava a menos de um minuto de vantagem e com 76km para o final o grupo estava unido.

Com 69km para o final vimos a segunda fuga já bem mais perigosa se formar com o austríaco Marco Haller fugindo com o belga Tim Wellens, Alessandro de Marchi (ITA), Jarlinson Pantano
(COL), Lars Boom (HOL) e Odd Eiking (NOR) e seguiram na ponta com um pelote muito indeciso quando a perseguição. Atrás a cada passagem pela Salmon Hill a tensão aumentava com nomes de peso indo para frente testando o pelote, especialmente a holanda com Tom Dumoulin sendo seguido de perto pelo italiano Diego Ulissi.

Com 30km para o final a ponta de prova tinha Wellens, Haig, Eiking e De La Cruz mas a vantagem era pequena, seria mais uma fuga neutralizada. Na última volta várias tentativas de ataque e controle do pelote especialmente por Itália e Bélgica, o pelote já estava pulverizado e Alaphilippe e Gianni Moscon aproveitaram para abrir uma pequena vantagem no topo da Salmon Hill. Atrás Soran Andersen liderava a perseguição.

Com sete quilômetros para o final, já no princípio de subida da Salmon Hill pela última vez a dupla Moscon e Alpahilippe tinha apenas seis segundos de vantagem para a perseguição com Dumoulin, Ben Swift, Andersen, Kiryenka, Rui Costa entre outros, e veio a queda no sinal de TV para desespero da equipe do SporTV (a queda foi mundial), ficamos sem imagem até a entrada do quilômetro final quando um dinamarquês surgiu na ponta alguns metros a frente do pelote reduzido.

E pela primeira vez vimos Sagan entre os primeiros, muito bem posicionado na terceira roda quando Kristoff abriu o sprint, Sagan colocou uma potência incrível e bateu o norueguês no jump final!

Logo após a confirmação, Sagan entrou na area do pódio e foi recebido por um aperto de mão caloroso por Kristoff enquanto Matthews abatido os cumprimentava.

“Não é fácil pessoal, nos últimos 5km eu me dizia que estava quase terminado, após algumas trocas na ponta eu tentei ir com a fuga mas Gaviria fechou a distância, no final viemos para o sprinte e isso foi inacraditável. É muito difícil dizer, você que na subida estávamos em três grupos ou mais pois o pessoal de trás nos pegou na subida e tinha os remanescentes da fuga, e logo após isso viemos para o sprint em alguns segundo, você não consegue prever isso.”

 

 

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