Luz no fim do túnel: Investidor bilionário e extensão de patrocínio podem salvar Sky

Luiz Papillon

O mundo do ciclismo chegou a 2019 apreensivo com a possibilidade de fim da equipe Sky. A retransmissora inglesa de TV a cabo Sky anunciou em dezembro que não iria continuar a patrocinar a equipe de maior sucesso da atualidade com seis vitórias no Tour de France. Menos de um mês da notícia e novidades alentadoras no horizonte. A própria Sky garantiu segundo a Gazetta dello Sport que pode contribuir com 60-70% da verba da equipe por duas temporadas, garantindo assim a manutenção da equipe, lembro que mesmo com a redução de 30-40% a Sky ainda seria um dos maiores orçamentos do pelote. Agora a novidade vem de um apaixonado por bicicletas o canadense Sylvan Adams.

Sylvan Adams

Sylvan, herdeiro da bilionária incorporadora canadense Iberville é fanático por ciclismo. Controlador direto de investimentos próximos a um bilhão de dólares, Sylvan mudou-se em 2016 para Israel e é sócio mantenedor da equipe ProSeries (2ª divisão do ciclismo) Israel Cycling Academy. Os boatos que chegam dão conta da possibilidade de fusão entre as equipes ou mesmo da compra na totalidade da Sky por Sylvan Adams. A origem dos boatos vem do próprio Sylvan que informou trabalhar para colocar a equipe israelense no Tour de France de 2020.

“Existem sérias conversas com mais de uma equipe do circuito mundial. Eu não posso divulgar muita coisa agora e não tenho nenhuma confirmação específica mas está em nosso plano. Nossa ambição é correr o Tour de France em 2020. A possibilidade de fusão com uma equipe do Circuito Mundial é excitante!” Sylvan Adams

O futuro incerto da Sky fez logo os jornalistas de plantão correrem para direção da equipe Sky obrigando a equipe emitir um comunicado negando tudo. Antes da fusão da Comcast que retirou o patrocínio da subsidiária britânica a equipe já anunciara contratação de talentos como Egan Bernal e Ivan Sosa com contrato para cinco temporadas além da renovação de suas principais estrelas como Cris Froome, Geraint Thomas e Michal Kiatkowsky. A Gazzetta dello Sport revela sem indicar fontes que a Sky poderia estender o patrocínio para amenizar as obrigações contratuais assumidas. O projeto de saída incluiria o financiamento entre 60-70% do orçamento total da equipe para os anos de 2020 e 2021.

Obviamente tudo isso é fruto de muita especulação e balões de ensaio colocados na mídia pelos diretores e empresários envolvidos. Acredito que dificilmente a equipe será extinta, porém também penso que o tempo de domínio da Sky especialmente na contratação e manutenção de jovens promessas esteja com os dias contados.

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