Pelote

Sem palavras...

http://g1.globo.com/sp/santos-regiao/no ... mento.html" target="_blank

E vai dar sabe o que pro motorista assassino? NADA.

Meu Deus!!

Caramba ... muita coisa pra poucos dias ... Giant Alpecin, Adrian Molina e agora essa ...

Triste notícia, isso me faz lembrar dos riscos que a gente corre.

Pelo que a reportagem informou o motorista dormiu ao volante.

Pois é... corremos muitos riscos e a sorte tem q nos acompanhar a todo momento.

Foi uma fatalidade... uma pena mesmo.
Mas eu, como muitos outros amigos aqui do Pelote e do brasilzão de meu Deus, treinamos sozinhos.
O que nos resta é ter fé e continuar treinando, não tem outro jeito

Exato Vlad!

E infelizmente não é só por aqui em terras tupiniquins, vide o que houve com a equipe Giant.

O negocio é lamentar, olhar pra frente e continuar pedalando.

E a bosta não para.

http://ndonline.com.br/florianopolis/no ... -foge.html" target="_blank

Só pergunto:

- Até quando seremos atropelados e mortos e os motoristas sairão impunes?

Mais um:
http://www.diariosp.com.br/mobile/notic ... cu-pessego" target="_blank

Opinião:

- Não foi acidente.

http://pelote.com.br/claudio-e-simone/" target="_blank

Aqui não se têm leis, se têm rabiscos numa constituição pra se dizer que existe justiça.

Eu disse no facebook q vivemos na selva. Temos q ser espertos e andar com a sorte e, quem acredita, com Deus ao nosso lado, sempre.

Mais um atleta de nome importantissimo pro ciclismo que se vai de forma trágica. E nada acontecerá com o motorista.

O povo tem o governo que merece. Ninguém faz nada pra mudar nessa merda aqui, então não adianta reclamar. Enquanto reclamarmos atrás do computador, nada acontecerá.

Infelizmente o país estava evoluindo a passos lentos, o PT destroçou esse país. E tem gente que ainda defende a DIlma e é contra os outros partidos.

Uma pena pra ele. Que pedale forte no pelotão divino.

abrax

Flavio Tuix wrote:Aqui não se têm leis, se têm rabiscos numa constituição pra se dizer que existe justiça.

Nenhum lugar do planeta tem tantas leis e regulações, já funcionar é outro esquema.
O brasileiro é visto como um jeca tatu eterno, um coitado que faz tudo sem saber... essa é a visão que a justiça brasileira faz do brasileiro, e um cidadão sem responsabilidades abusa de modo contumaz.

Ai vem casos absurdos como:
atropelou e matou: nada.
tomou uma cerveja e dirigia normalmente: multa, processo judicial.

Se vc atropelar um ladrão e dizer que foi sem querer: nada.
Se vc atirar num ladrão para defender sua família ou propriedade: processo judicial.

enfim...tudo isso me deixa puto e sem perspectiva de ver isso melhorar um dia.

Eu tinha lido na internet que o motorista sofreu um mal-súbito. Pelo que parece não foi isso. Um amiga minha da faculdade conheceu o cara pessoalmente ano passado e disse que era muito gente boa.

Publicado no Facebook do Yuri Gonzaga:
https://www.facebook.com/gonzagayuri/po ... 9018672243" target="_blank


O relato dado a mim por telefone por uma testemunha ocular do atropelamento que matou o ultraciclista e promotor do esporte Claudio Clarindo em Santos (SP) nesta segunda-feira, depois de ela ter contatado Caetano Barreira.

"Isso foi por volta das 7h30 ou 7h40 da manhã. O motorista ultrapassou a gente em uma curva, o que já é proibido, e numa ponte [de faixa simples]. Se tivesse um carro na outra faixa, todo o mundo poderia ter sofrido um acidente.

Ele ficou, então, no meio, entre nós e um outro carro [à frente]. Ele demorou um pouco para passar esse outro carro, tentou várias vezes. Inclusive, quando tentou passar esse outro carro, um Citröen, saiu para a esquerda num lugar proibido e deu de cara com um caminhão.

Então voltou [à faixa da direita]. Se ele realmente estivesse com sono, só esse susto já seria o suficiente para acordá-lo. Até a gente se assustou.

Se estivesse com muito sono, também poderia então encostar o carro e descansar, já que ele poderia ter morrido com essa colisão com o caminhão.

Mas ele continuou, passou esse carro em outra tentativa. Quando a pista se tornou dupla, a gente passou o Citröen. Novamente, ficou atrás dele [motorista que atropelou Clarindo]. Mas ele começou a fazer muita barbeiragem, e a gente tomou alguma distância –a gente falou, desculpe a expressão, mas esse cara vai fazer merda.

Quando foi para fazer mais uma ultrapassagem, havia uma fila de cinco carros, com um Fiat Uno, desse modelo novo. Esse carro não tem condições de passar cinco carros de uma vez. Quando ele tentou ultrapassá-los, outros três vinham no sentido contrário [ao lado dos ciclistas, no acostamento].

Essa ultrapassagem aconteceu em uns dez segundos, foi muito rápido. O primeiro carro da fila [vendo o motorista em sua direção], jogou para o acostamento, mas aí ele que iria atropelar os ciclistas. Então, ele foi corajoso o suficiente para voltar para a pista. Se ele atropelasse os ciclistas, ia só se machucar. Ele voltando para a pista poderia morrer.

Então, ele [o atropelador] foi para o acostamento, como não poderia voltar para a nossa faixa, já que tinha um carro do lado. Pegou os ciclistas e parou em um declive, num matagal.

Existe a chance de ele não ter visto os ciclistas, pode ser. Não acho que tenha sido intencional pegar os ciclistas, mas foi uma tentativa de se salvar.

Estávamos todos a cerca de 60 km/h. Ele deveria estar nos 80 km/h e talvez acelerando um pouco mais para ultrapassar os demais carros.

A gente, então, parou no posto policial. Quando chegamos em São Paulo, comecei a passar mal, estava em choque, com dor no estômago. Foi então que olhamos na internet e vimos que era um ciclista conhecido.

Espero que por ser um ciclista conhecido possa mudar alguma coisa, porque se fosse um coitadinho, um Zé Ninguém que trabalha e vai de uma cidade para a outra de bicicleta, não sairia no noticiário, ninguém ia dar bola. Não ia dar em nada. Por ele ser uma pessoa conhecida, que pelo menos a morte não tenha sido em vão.

Algumas pessoas fizeram comentários [na internet] de que o ciclista teria assumido o risco por estar na estrada. Mas todos nós assumimos esse risco. Tenho que saber se eu bebi, se não posso guiar, saber que não posso usar o celular, se estou com sono."

Nossa!

Fiquei meio confuso com o relato. Mas essa testemunha viu o atropelamento e não parou? Só foi parar em um posto policial, é isso mesmo?

E vamos ver se com esse testemunho acaba com a desculpa do motorista de que estava dormindo!

Abs!

Consternado...

O fato dele estar com sono ou dirigindo de forma perigosa muda alguma coisa? Nos dois casos assumiu a possibilidade de matar, não é?

Marcelo Marino wrote:Nos dois casos assumiu a possibilidade de matar, não é?

Aparentemente não, pois na atuação versão (ter dormido ao volante) ele está sendo enquadrado por homicídio culposo. Se tivesse ocorrido por imprudência talvez fosse possível qualificar o homicídio como dolo eventual.

Advogados pelotistas por favor se apresentem ^^

É isso mesmo Tiago.

E homicídio culposo no Brasil é menos grave que atravessar fora da faixa.

E essas coisas vão minando a minha motivação. Sinceramente, hoje eu tenho muito receio em sair pra pedalar na rua ou na estrada.

E se o cara vai dirigir morrendo de sono ele não assumiu a possibilidade de matar quando se propôs a fazer isso?

Vi agora a pouco no jornal que a versão que contou na delegacia foi que passou mal e não que dormiu, aí sim, homicídio culposo.

Famosa história mal contada Marino, no facebook há uma testemunha que o sujeito vinha barbarizando em ultrapassagens.

Só uma testemunha não é suficiente para incrimina-lo.
Aposto que nem houve pericia.

O assassinato da mulher na ciclovia, não será investigado, assim como 95% dos homicídios neste país.

Assim que minha esposa viu a noticia, ela me enviou um "Print" dizendo que era por isso que ela odeia quando saio de bicicleta.
Depois que meu segundo filho nasceu (7 meses) meus pedais a noite estão cada vez mais raros e curtos. Tenho utilizado mais o rolo. Pegar trilhas com a MTB também ficou mais frequente.

Sempre achei dezembro e janeiro os piores meses para se pedalar, a pesar das estradas menos movimentadas, espero que depois do carnaval as coisas melhorem em matéria de "acidentes", porque os assaltos tendem a piorar.

Sim, eu entendi isso. Só comentei porque até onde eu entendo não existiria diferença entre ter dormido (versão inicial) e estar dirigindo dessa forma.

Se ele falou para alguém (algum policial) que dormiu e agora fala que passou mal (por orientação do advogado) ele se complica.

Espero que a testemunha não fique só Facebook.


A propósito, já tinha cicloativista aproveitando a morte do cara para falar besteira na televisão.

Por isso que voltei a correr e vou virar Hamster de vez, vou montar uma pain cave de fazer inveja ao Michael Jackson.
Lá sei que não vou ser atropelado e nem uma criancinha que os psolistas adoram vai vir dar tiro na minha nuca.

ftmonjardim wrote:Por isso que voltei a correr e vou virar Hamster de vez, vou montar uma pain cave de fazer inveja ao Michael Jackson.
Lá sei que não vou ser atropelado e nem uma criancinha que os psolistas adoram vai vir dar tiro na minha nuca.

+1

E qto mais eu vejo a quantidade (proporção) de treino em trainer vs. estrada de alguns ciclistas em países da Europa que não tem boas condições climáticas, mais eu fico no rolo!

http://www.gazzetta.it/Ciclismo/26-01-2 ... 8513.shtml" target="_blank

Enquanto isso, na Inglaterra: http://www.praquempedala.com.br/blog/mo ... nglaterra/" target="_blank

rad wrote: Depois que meu segundo filho nasceu (7 meses) meus pedais a noite estão cada vez mais raros e curtos. Tenho utilizado mais o rolo. Pegar trilhas com a MTB também ficou mais frequente.

Sempre achei dezembro e janeiro os piores meses para se pedalar, a pesar das estradas menos movimentadas, espero que depois do carnaval as coisas melhorem em matéria de "acidentes", porque os assaltos tendem a piorar.

Mesma coisa para mim. Embora eu curta muitíssimo mais pedalar com a Speed do que com a MTB (aqui não cabe juízo, é subjetivo), com a MTB, andando pelas estradas rurais daqui da região eu sei que chego vivo em casa. O risco que assumimos pedalando na estrada e nos acostamentos já é intrinsecamente alto por conta da diferença de massa e velocidade dos carros e caminhões, a margem de erro é exígua. Quando algo dá errado, morrer passa bem perto, sem a certeza de punição aos envolvidos.

Uso o rolo de vez em quando, mas, convenhamos, é um porre. Aqui em Curitiba alguns usam a opção do "Tour das Canaletas" pelas vias exclusivas dos ônibus. Apesar de ser bem mais seguro que acostamento de BR, é ilegal e não da para manter um ritmo constante por muito tempo.