Pelote

tbortolotto wrote:Eu queria poder pinçar aqui alguns trechos dos vários comentários aqui que ilustram o (enorme) post abaixo, mas acho que vai ficar mto confuso para concatenar as minhas ideias. Se tiver tempo, leia.

Ufa!

Calma Bortolotto.

Eu estou me sentindo um bosta. Quando eu era gatão de praia, eu velejava. Tinha um windsurf e garanto a vocês que as imagens mais lindas na minha memória vem dos dias de sol, sal e vento. Então veio SUAPE e os tubarões. Minha mãe começou a implicar com minhas pranchas e foi-se embora o tesão em velejar. Tinha uma magrela que eu adaptei como MTB e como sempre gostei de andar de bicicleta, eu fiquei passeando esporadicamente nela. Passa o tempo e eu vou morar numa cidade em que tudo se fazia de bicicleta. Jurei que nunca mais na minha vida iria ter uma bicicleta. A jura durou apenas 18 meses. Comprei minha Caloi Strada na intenção em ir de bicicleta ao trabalho. O resto da história vocês devem saber.

É impossível ler o desabafo de Bortolla e não lembrar de Clythio. Eu quero chegar na idade dele pelo menos parecido. Uma vez ele falou que o ciclismo moldou não só o físico, mas o caráter dele. Eu acho que é meio que isso que nos faz assumir os riscos. Concordo "ipsis litteris" com tudo que Monja e Bortolotto falaram aí em cima. É chato pra caramba virar escravo da bike e do treinamento. Com família, seu inferno ganha subsolo. Eu não ando em grupo. Eu não participo de competições. Eu desencanei do Strava. Eu ratifiquei a ideia que equipamento não diz quem eu sou, mas eu curto equipamento bom e quando tenho dinheiro, gasto muito em bicicletas. Em 2016 eu comecei a desapegar. Eu também gostaria de ouvir o Voodoo sobre isso.

P.

Mas meu povo, deixem de desânimo e com esse pacto, quase um casamento, com a bicicleta. Alguém lembra da frase, acho que de Arrigo Sachi: "- O futebol é a coisa mais importante dentre as menos importantes" um clichê eu sei, mas minha opinião é que no ciclismo amador é assim também.
Pô! A família é a melhor coisa do mundo. Ver a molecada crescer então, nem se fala. Portanto vão, vamos curtir isso e ao longo dos dias, e ao vento do desejo, pedalaremos.
Eu escrevo isso pois gostaria de ajudar, uma vez que a ausência de cada um faz uma falta tremenda aqui no botequim.

tbortolotto wrote: Chega de me torturar sabendo q consumi anos da minha vida num esporte que hj só me traz lamento e decepção. Chega caras... parei.

Que post, que homem!

ftmonjardim wrote:

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Muito foda, quantas vezes já passaram assim do teu lado? Comigo é uma duas vezes por pedal fácil. Na última um corno que tinha a marginal inteira pra passar e resolveu tirar uma fina provavelmente só de ódio do "petista folgado andando na marginal de bike"

Eu também pedalava 5 vezes por semana na estrada, mas cheguei à conclusão que tenho duas crianças pequenas e elas merecem um pai vivo e sem muletas ou cadeira de rodas. Agora pedalo só uma vez por semana ou por quinzena, no horário com menos trânsito, na boa, só pra relaxar. Ciclismo é esporte de risco, infelizmente, ainda mais no Brasil. Uns 20% dos motoristas são legítimos fdps, mal intencionados mesmo. Não dá pra dividir espaço com esse tipo de gente.

marcoaleite wrote:Pessoal, eu li os comentários e entendo o desanimo de vocês. Eu também não ando muito empolgado ultimamente, mas nem é com o ciclismo em si, mas sim com a vida mesmo. Enfim, até comentei outro dia com o Tiago que dá vontade de vender tudo e largar mão, mas por outro lado fico pensando, ninguém vai me privar de fazer algo que eu gosto. Vou correr riscos, sim, mas vou tentar calcular meus riscos e tentar curtir enquanto eu ainda posso, pois já parei no passado uma vez e hoje eu me arrependo. Agora com 35 anos se eu parar, provavelmente não consiga nunca mais voltar...
Então, vamos em frente e o futuro a Deus pertence. Tenham suas mtbs, curtam sem bitolar com watts, desempenho, tempo, etc... Façam por prazer, é isto que importa.

Minha opinião é muito parecida com a do Marco, a diferença é que ele émuito velho. Eu tenho só 34, hehe

Eu estou em um momento diferente da maioria que postou no topico, eu estou voltando a pedalar. Não é mt em termos de quantidade (800km até agora no ano), sendo quase metade disso em abril.

Comecei a pedalar aos 12 anos, no interior de MG, com MTB. Rapidamente parti para as competições, campeonato mineiro, brasileiro. Por um momento eu achei que realmente seria ciclista de profissão, ganhava corridas em minha região, era podio no Mineiro. Saía 14:30 de casa todos os dias e só voltava perto do anoitecer, mas o treino era pao e agua e sem técnica; finais de semana, nao raro rodava 80km em trilha, voltando pra casa só ao anoitecer, trocava de roupa estilo transicao de triathlon pra ir pra igreja.. Aos 15 anos caiu a ficha que eu não seria profissional, principalmente depois de ter quase certeza de pessoas ao meu redor se dopando nas provas. Nessa época, percebia uma medição das pessoas com base nos equipamentos.
Mudei para BH para estudar, e comecei a fazer isso tao seriamente quanto encarava o ciclismo. Ciclismo me ensinou a ter foco e ir atrás. Antes do ciclismo, eu estudava por estudar mesmo. Nesse aspecto o esporte ficou muito marcado na minha história, pois ajudou a construir meu carater.
Aqui tomei uma decisão que hoje julgo errada: vendi tudo. Bike, uniforme de equipe (esse maior arrependimento até hj), capacete, só não joguei fora as medalhas e trofeus, que continuam na casa do meu pai.

Fiquei 12 anos sem pedalar, estudei, formei, casei. Entao comprei uma mtb usada no ML, só depois me toquei que diferentemente de MG, onde trilha esta a 300m de voce, em sp é mt mais complicado. Fiquei 6 meses, e comprei uma speed numa viagem da empresa. O gosto pelo pedal voltou mas entre 2010 e 2016, n coisas aconteceram, e houve momentos em que pedalei um pouco mais mas a maioria das vezes pedalei muito pouco. Fator saúde m eimpactou bastante também pois em SP eu ficava muito mais doente que em MG, na vdd em 2 anos aqui fiquei mais doente que nos 23 em MG, principalemnte gripes e sinusites.
Em todos os momentos, eu sempre pensei: não vou cometer o mesmo erro e vender a bike. Se precisar de grana, troco por uma mais barata.
Em 2016, meu colesterol ficou alto e achei que aquilo me estimularia a pedalar. Não funcionou.
Só agora em 2017 que me encontrei, e também controlei a sinusite (com homeopatia, não vou entrar em polemica mas pra mim tem sido o efeito placebo mais barato que os antibioticos) e com o dilatador nasal, daqueles de adesivo mesmo. Patroa super agradece a redução dos roncos. E mesmo dormindo 5:30-6hs algumas noites da semana, descanso.

Estava conseguindo pedalar 2 vezes por semana e otimo desde o inicio do ano. Recentemente entrei num grupo de pedal da USP, pelo prazer de pedalar em grupo.

Como sempre trabalhei muito, e tenho dois filhos, eu sempre esperava as coisas no trabalho ou em casa aliviarem para eu poder "ter tempo, disciplina e foco" nos pedais. Este ano me dei conta que se esperasse isso, estaria abrindo mão de algo que foi fundamental no meu dna, a bike. Tenho mtas preocupações com segurança e sou muito mais conservador hoje que fui no passado, na vdd cagão mesmo. Também faço uma oração sempre antes do pedal. E por pior que seja falar disso, eu pago seguro de vida todo mês, seguro que pretendo nunca ser usado. Com a graça de Deus!

E estamos aí: meu nome é Heringer e estou há só 1 dia sem pedalar.

Não sei se é coincidência, mas grande parte das postagens nesse tópico são de pessoas que discutiam bastante o FTP, Watts, e outras coisas relacionadas a medidor de potência.

Será que a sede por números, que nem sempre se traduzirá em força e bem estar no dia de uma corrida, ou Audax mesmo, tirou a graça do esporte?

Eu li e leio sempre o tópico sobre treinamento com medidor de potência, apesar de não ter um, e não passar pela minha cabeça agora comprar um desses, aprendi muito lá, sobre aspectos de treinamento que nunca considerei,

Dêem um tempo, pensem, e se sentirem vontade, voltem a pedalar, se dediquem, mas talvez sem a pressão dos números.

Não necessariamente.

A diferença quem treina por potência, com todas as métricas expostas é a crueldade e frieza dos números. Mas dá para quantificar também a recuperação. Eu por exemplo, descobrí que, nessa fase da minha vida, na mesma rapidez que eu perco performance eu consigo ainda recuperar. Em duas semanas com treinos estruturados, dá para voltar com FTP na faixa de 2.5W/kg, o que é razoável.

O que está acontecendo, na minha opinião, é bem o reflexo do momento que passamos no país atualmente: aumento da violência (no trânsito e na vida), vários acidentes e uma conscientização maior sobre o que é importante na vida.

P.

Eu concordo, escrevi a mensagem anterior como uma "provocação" sobre o impacto do rendimento abaixo do esperado X vontade de continuar pedalando.

Mas é isso aí, o negócio é não parar de pedalar, mesmo que seja poucas vezes por semana, e sem compromisso com alto rendimento, quando todos temos outras atividades profissionais que já exigem bastante das nossas energias.

PAF wrote: momento que passamos no país atualmente: aumento da violência (no trânsito e na vida), vários acidentes e uma conscientização maior sobre o que é importante na vida.

Roubaram minha casa em construção nessa madrugada. Estouraram um portão e levaram o motor.

Tá massa a vida! Podes crer.

marcoaleite wrote:curtam sem bitolar com watts, desempenho, tempo, etc... Façam por prazer, é isto que importa.

É isso que tenho feito, vendi GPS, sensor cardíaco e desencanei. Hoje vou pra rua apenas com meu ciclocomputador Sigma moderníssimo sem fio e com sensor de cadência. E só faço pedais que vão me dar prazer, nada mais de fazer serra cansado só porque "era o dia"... Agora só pedalo por prazer. Registro no Strava pelo celular e quando o celular trava e me deixa na mão, azar... Não quer dizer que eu não me esforce, não tente melhorar o rendimento e tal, mas sem neura, sem obrigação. Me inscrevi na VO2, mas nem sei se vou, nem me lembro da última vez que subi uma serra de verdade, hehe...

Agora tô assim

Magnus wrote:

marcoaleite wrote:curtam sem bitolar com watts, desempenho, tempo, etc... Façam por prazer, é isto que importa.

É isso que tenho feito, vendi GPS, sensor cardíaco e desencanei. Hoje vou pra rua apenas com meu ciclocomputador Sigma moderníssimo sem fio e com sensor de cadência. E só faço pedais que vão me dar prazer, nada mais de fazer serra cansado só porque "era o dia"... Agora só pedalo por prazer. Registro no Strava pelo celular e quando o celular trava e me deixa na mão, azar... Não quer dizer que eu não me esforce, não tente melhorar o rendimento e tal, mas sem neura, sem obrigação. Me inscrevi na VO2, mas nem sei se vou, nem me lembro da última vez que subi uma serra de verdade, hehe...

Agora tô assim

²

Meu sensor quebrou, eu ia ter que gastar uma grana para comprar outro, vendi tudo, comprei um sensor bluetooth, um quad lock, e 2 meses de academia para mim e minha esposa ( durante a semana estou indo com ela pra anima-la)

bcgfg wrote:Não sei se é coincidência, mas grande parte das postagens nesse tópico são de pessoas que discutiam bastante o FTP, Watts, e outras coisas relacionadas a medidor de potência.

Será que a sede por números, que nem sempre se traduzirá em força e bem estar no dia de uma corrida, ou Audax mesmo, tirou a graça do esporte?

No meu caso os números vinham subindo (e bem), mas oq me matou foi a necessidade de uma rotina de treino atrelada a minha particular obsessão por controlar números e variáveis. Ter q pedalar qdo não queria só manter os números me tirava o sossego e ir pra estrada/rolo sem nem olhar pros lados só pra ficar cuidando do Garmin tornou-se escravizador.

Essa foto resume meu estilo de pedalar. Sou o de amarelo Hj eu tirei todos os sensores da bike. Pensei em eventualmente comprar uma cinta e voltar a me basear apenas em FC (como fiz durante anos), mas não to num momento bom financeiro e to querendo dar um tempo meeeeesmo pra números. Tirei o suporte avançado do Garmin (fly-bar) e joguei o suporte básico na mesa q não facilita tanto ficar vendo o visor. Na minha tela tem Tempo, Velocidade, Distância e Inclinação. Hj a noite até a Velocidade eu vou tirar.

tbortolotto wrote:

bcgfg wrote:Não sei se é coincidência, mas grande parte das postagens nesse tópico são de pessoas que discutiam bastante o FTP, Watts, e outras coisas relacionadas a medidor de potência.

Será que a sede por números, que nem sempre se traduzirá em força e bem estar no dia de uma corrida, ou Audax mesmo, tirou a graça do esporte?

No meu caso os números vinham subindo (e bem), mas oq me matou foi a necessidade de uma rotina de treino atrelada a minha particular obsessão por controlar números e variáveis. Ter q pedalar qdo não queria só manter os números me tirava o sossego e ir pra estrada/rolo sem nem olhar pros lados só pra ficar cuidando do Garmin tornou-se escravizador.

Essa foto resume meu estilo de pedalar. Sou o de amarelo

Hj eu tirei todos os sensores da bike. Pensei em eventualmente comprar uma cinta e voltar a me basear apenas em FC (como fiz durante anos), mas não to num momento bom financeiro e to querendo dar um tempo meeeeesmo pra números. Tirei o suporte avançado do Garmin (fly-bar) e joguei o suporte básico na mesa q não facilita tanto ficar vendo o visor. Na minha tela tem Tempo, Velocidade, Distância e Inclinação. Hj a noite até a Velocidade eu vou tirar.

Cara, as únicas coisas que acho importante hoje são cadência e tempo de pedalada. O meu moderníssimo Sigma tem vários recursos, mas sempre alguma coisa + velocidade. São 4 teclas, as de cima acessam algumas funções uma indo e outra voltando, e as de baixo a mesma coisa com outras funções. Então fico vendo apenas velocidade + cadência e quando quero acesso rapidinho a tela velocidade + tempo de pedalada, aí com um toque volto pra Velocidade + cadência. E assim sigo bem contente e feliz, nunca respeitando o aviso que diz que é proibido pedalar sem Garmin

tbortolotto wrote: Roubaram minha casa em construção nessa madrugada. Estouraram um portão e levaram o motor.

Tá massa a vida! Podes crer.

Fica tranquilo, você nem é o primeiro e nem o último...
Em casa estouraram uma janela (o que me deu um baita preju) e levaram todas as torneiras. Fora os fios que tentaram arrancar e puxaram e estouraram eles. Tive que fazer a parte elétrica toda novamente... :/

Lendo as mensagens eu vejo algumas coisas que fiz no passado e com o tempo e experiência (pouca que tenho) que vocês acabam transformando o ato de pedalar em algo muito complexo. rsrs Fazem uns 4 anos que eu treino para realmente ter alta performance e o primeiro ano eu quase me matei.
Mas aí vi que motivação e rendimento caminham lado a lado, ou seja, se não estiver motivado você não rende. Baseado nisto, eu só saio para treinar ou subo no rolo quando realmente estou afim. Já não foi uma, duas, várias vezes que subi no rolo, pedalei 10 min e desci e fui ver TV. Então não se cobrem por performance, por números, por desempenho além da conta.

Isso aí Marco! Pode parecer um paradoxo, mas pedalei coisa de 180 km (pra alguns é um número pífio, mas é mais q a média semanal de 2016 ) na última semana desde que anunciei q iria largar a bike. Mas coincidentemente nenhuma das ocasiões eu pedalei sozinho ou de olho no Garmin. Tbm não fiquei preocupado se iria chover ou se o tempo ia virar, nem levei comida ou dinheiro... simplesmente saí de casa do jeito que eu tava e fui (claro q levando bomba e camara reserva haha).

Acho que outra coisa q tava me bitolando era o peso. Toquei o foda-se mesmo.

Então, li tudo e entendo um pouco de todos. Fico também na idéia de não vender a Bike se a grana apertar arruma outra mais simples.
Não pedalava desde Agosto passado, problema de saúde família que me deixou depressão/tristeza. Tenho filho 4 anos que desde saber o que era pai me via uniforme e tal. Pra ele sempre foi um barato colocar o capacete, óculos...Já estava levando ele pra andar de bicicleta usando o uniforme dele e tal.
Com a parada que fiz de Agosto até este feriado do dia 28/04 a 01/05 ele tb não ligou mais pra bike nunca nem pedia pra andar.
Agora resolvi voltar a andar, e já como efeito ele quer pedalar todo dia, pedindo pra passear com ele e tá todo empolgado pois disse que levaria numa corrida Kids nesse fds.
Isso pra mim é que mais motiva pois vejo que assim tb sirvo de estímulo para ele fazer algo diferente do que ficar com celular na mão, ou de certa forma quem sabe mais distante de outras porcarias deste mundo que vivemos no futuro dele que virá.

Eu pensando em voltar, novamente, leio esse tópico já tô desistindo kkkkk.

Só em pensar que não aguento nem subir um vão de escada sem cansar, e comparar como eh era...êiê...

realmente precisa de um animo muito grande para voltar, to a um mês sem pedalar nem no rolo, hoje acordei para pedalar, mas não tive motivação alguma, nem os 6 kilos que ganhei em 6 meses.
Como disse, a motivação tem que ser enorme para sobrepor os riscos que desanima e tira a vontade de pedalar.

Estou estudando pra um concurso pra docente na UFSC. Estou a mais de duas semanas sem saber oq é uma bike. Volto só em dezembro.

Fico querendo voltar, e ao msm tempo não.
Acho q vou dar mais um tempo mesmo e ver se a vontade aumenta.

Voltar pra academia mesmo, q só parei tem 1 mês kkkkk

Eu estava lendo algumsa matérias sobre exercício e recuperação de condicionamento e me deparei com esse vídeo do Dr. Dráuzio Varela. Interessantíssimo:

"Se você está esperando que venha uma vontade de fazer exercício, ela não virá. Posso garantir..."

Eu então comecei a repensar algumas coisas que eu acreditava ser verdade. A primeira é que a bicicleta é uma terapia. Ela não é terapia, mas a dopamina que o corpo libera depois da sessão de exercícios com a bicleta, sim. Então tudo que venha a liberar dopamina pode se tornar a sua terapia. tiro ao alvo, autorama, coca-cola, cocaína...

Se pensarmos de forma racional, praticar o ciclismo de estrada no Brasil é muito perigoso e caro hoje em dia. O que nos leva a praticá-lo é a parte cognitiva do negócio (ciclismo). É um esporte emocionante, de hábitos e atitudes tão nobres quanto canalhas. O esporte pode trazer o melhor de mim, mas é difícil imaginar que ao acordar de madrugada, após poucas horas de sono causadas por uma rotina estressante, eu irei encontrar motivação instantânea para trocar de roupa, comer e sair no escuro.

Mas eu continuo tentando.

PAF wrote:Eu estava lendo algumsa matérias sobre exercício e recuperação de condicionamento e me deparei com esse vídeo do Dr. Dráuzio Varela. Interessantíssimo:

"Se você está esperando que venha uma vontade de fazer exercício, ela não virá. Posso garantir..."

Eu então comecei a repensar algumas coisas que eu acreditava ser verdade. A primeira é que a bicicleta é uma terapia. Ela não é terapia, mas a dopamina que o corpo libera depois da sessão de exercícios com a bicleta, sim. Então tudo que venha a liberar dopamina pode se tornar a sua terapia. tiro ao alvo, autorama, coca-cola, cocaína...

Se pensarmos de forma racional, praticar o ciclismo de estrada no Brasil é muito perigoso e caro hoje em dia. O que nos leva a praticá-lo é a parte cognitiva do negócio (ciclismo). É um esporte emocionante, de hábitos e atitudes tão nobres quanto canalhas. O esporte pode trazer o melhor de mim, mas é difícil imaginar que ao acordar de madrugada, após poucas horas de sono causadas por uma rotina estressante, eu irei encontrar motivação instantânea para trocar de roupa, comer e sair no escuro.

Mas eu continuo tentando.

Eu desencanei da obrigação de sair pra "treinar". O que você fala é exatamente o que eu penso, preciso fazer alguma coisa pra ter essa dopamina, então estou variando o máximo possível, sem obrigação. Além da bicicleta, voltei a correr e voltei a me equilibrar numa prancha, só mudei a modalidade, hehe...

Então o lance é fazer o que tô afim no dia. Quando não tô na pilha de todo o aparato pra pedalar na rua, vou pro rolo; se a pilha não é de pedalar, vou pra rua fazer uma caminhada ou correr; e a cereja do bolo é o exercício/meditação em cima de uma prancha de stand up...

Essa foi a melhor decisão que eu poderia ter tomado, voltei a ser mega ativo e sem estresse nenhum. Fotos só dos últimos sete dias:

Pedalando:


Recuperando depois de uma corrida:


No Stand Up Paddle:

Magnus wrote:

PAF wrote:Eu estava lendo algumsa matérias sobre exercício e recuperação de condicionamento e me deparei com esse vídeo do Dr. Dráuzio Varela. Interessantíssimo:

"Se você está esperando que venha uma vontade de fazer exercício, ela não virá. Posso garantir..."

Eu então comecei a repensar algumas coisas que eu acreditava ser verdade. A primeira é que a bicicleta é uma terapia. Ela não é terapia, mas a dopamina que o corpo libera depois da sessão de exercícios com a bicleta, sim. Então tudo que venha a liberar dopamina pode se tornar a sua terapia. tiro ao alvo, autorama, coca-cola, cocaína...

Se pensarmos de forma racional, praticar o ciclismo de estrada no Brasil é muito perigoso e caro hoje em dia. O que nos leva a praticá-lo é a parte cognitiva do negócio (ciclismo). É um esporte emocionante, de hábitos e atitudes tão nobres quanto canalhas. O esporte pode trazer o melhor de mim, mas é difícil imaginar que ao acordar de madrugada, após poucas horas de sono causadas por uma rotina estressante, eu irei encontrar motivação instantânea para trocar de roupa, comer e sair no escuro.

Mas eu continuo tentando.

Eu desencanei da obrigação de sair pra "treinar". O que você fala é exatamente o que eu penso, preciso fazer alguma coisa pra ter essa dopamina, então estou variando o máximo possível, sem obrigação. Além da bicicleta, voltei a correr e voltei a me equilibrar numa prancha, só mudei a modalidade, hehe...

Então o lance é fazer o que tô afim no dia. Quando não tô na pilha de todo o aparato pra pedalar na rua, vou pro rolo; se a pilha não é de pedalar, vou pra rua fazer uma caminhada ou correr; e a cereja do bolo é o exercício/meditação em cima de uma prancha de stand up...

Essa foi a melhor decisão que eu poderia ter tomado, voltei a ser mega ativo e sem estresse nenhum. Fotos só dos últimos sete dias:

Pedalando:


Recuperando depois de uma corrida:


No Stand Up Paddle:

2x
Curtição X Obrigação
Escolhi a primeira

Ontem roubaram a bike de um amigo aqui. Eu não vou me deixar vencer por isso!

PAF wrote:Ontem roubaram a bike de um amigo aqui. Eu não vou me deixar vencer por isso!

Aqui roubam direto. A coisa aqui está complicada que vai ter até um manifesto amanhã na cidade.

Hoje voltando do treino vi um cara andando com uma Masserati e fiquei pensando: Porra, se o cara anda com uma dessas conversível e não tem medo de ser assaltado, não vou ser eu que vou ficar com medo de pedalar. Eu fiz seguro da bike para não ficar na neura, então vamos em frente!

Aí que tá, Marcão. Está tudo errado. Fazer um seguro para a bicicleta, deveria ser pelos motivos corretos: acidente, queda, avaria por terceiros, furto. Fazer um seguro exclusivamente porque eu tenho medo da violência desse país de bosta, é um absurdo.

Acidentes e assalto aqui é direto..é complicado. O Huezil ta na merda, se for pelo medo, ngm sai de casa e ainda é assaltado dentro dela mesmo.
Bola pra frente e que a sorte nos ajude hahaha

Estavamos todos da sucursal RJ-PE (hoje os dois estados mais violentos da Federação), discutindo os nosso medos da violência e o impacto que está causando a prática do ciclismo:

Pela amostragem casual, cerca de 50% dos praticantes do dois estados e inscritos no Pelote (Magnus, o Tuix e eu) deixaram de pedalar na rua por causa da bandidagem (ou reduziram drasticamente) ou por encantamento com outro esporte aquático. Ainda, a amostragem feita em Bragança Paulista, mostra que 100% dos participantes inscritos deixaram de pedalar por quebra da saboneteira e falta de saco. Existe também, um outro levantamento que Airsoft é um grande desagregador de ciclistas contundidos que buscam satisfação atirando bolinhas de milho/plástico nos outros.

No entanto, uma pesquisa recém-criada, mostra que o moral para alguns participantes de VR e região estão investindo alto nos treinamentos para um 2018 sem precedentes. Tem até cara que diz que não anda nada e faz média de 40 kph. Por isso, precisamos criar uma enquete mais significativa.

Classifique abaixo o que mais lhe tira o tesão em pedalar? use a classificação indicada abaixo:
1 - Nada! Eu estou dando no couro;
2 - Estou precisando de sol, o inverno me deixou mofado.
3 - Se trocar de bike, posso recuperar meu libido ciclístico.
4 - Brochei, preciso de Tadalafil!,
5 - Nem com fio-terra!

Enquete 1 - De que modo a violência urbana lhe afeta?
Enquete 2 - A violência do trânsito faz você pensar em sair de casa para pedalar?
Enquete 3 - Eu me fudí numa queda e estou com medo de pedalar (seje homi, rapaz!).
Enquete 4 - Eu curto mais vídeo-game, prefiro o Zwift.

Vou postar o meu e se algum adm ou mderador puder transformar em questionário, seria ótimo!

PAF
Enquete 1 - De que modo a violência urbana lhe afeta? - 4
Enquete 2 - A violência do trânsito faz você pensar em sair de casa para pedalar?- 2
Enquete 3 - Eu me fudí numa queda e estou com medo de pedalar (seje homi, rapaz!). - 1
Enquete 4 - Eu curto mais vídeo-game, prefiro o Zwift - 1

É isso!

P.