E quando o controle de doping erra? Equipe Manzana Postobón foi encerrada por um erro!

Luiz Papillon

O ciclista colombiano Juan José Amador não é um dopado. Amador, cumpriu um ano de suspensão, sua equipe fechou por consequência do seu positivo e agora descobrimos que tudo não passou de um erro.

Juan Jose Amador | Arquivo Pessoal

Para entender isso é preciso voltar a 2018. Juan José Amador testou positivo para o esteroide boldenona em um teste fora de competição. Em seguida foi suspenso provisoriamente pela UCI. Devido ser o segundo positivo da equipe no período de 12 meses, toda equipe poderia receber uma punição de 15 a 45 dias. Imediatamente a equipe aceitou de modo resiliente a possibilidade de punição.

Luta pela inocência valeu a pena

Juan José Amador não aceitou o resultado e desde o primeiro momento jurou inocência:

“Desde criança, eu estive na equipe Manzana Postobón, e durante todo esse tempo eles me indicaram o jogo limpo e que ser um esportista de cabeça levantada são os principais valores da equipe, valores com os quais eu me identifiquei por toda minha vida.”

Passado mais de um ano de sua suspensão, Amador agora com 22 anos, recebeu uma carta da União Ciclística Internacional, declarando a inocência e pedindo desculpas. Assim permitindo ao ciclista que possa disputar a Volta da Juventude. O pedido de desculpas porém, não corrige a maior das consequências. Agora livre o ciclista terá que lutar para desvincilhar seu nome da pecha do doping e buscar nova equipe e patrocinadores.

A equipe Manzana Postobón encerrou as atividades, deixando uma lacuna no ciclismo sul-americano.

Com informações do jornal La Patria de Manizales.

 

 

 

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